Interesse pelo arrendamento na Europa dispara após eleição de Donald Trump
A HousingAnywhere, a maior plataforma de arrendamento de médio prazo da Europa, registou um aumento de 395% nos utilizadores norte-americanos, após vitória de Donald Trump nos Estados Unidos da América, com pesquisas relacionadas com arrendamento de apartamentos e outras habitações na Europa.
As eleições presidenciais nos Estados Unidos (EUA) têm gerado grande interesse a nível mundial. Enquanto o mundo se interroga sobre o que o segundo mandato de Donald Trump reserva para a economia mundial, coloca-se também outra questão: Poderá a sua vitória ter um impacto na mobilidade global e nas tendências da emigração?
A HousingAnywhere registou um aumento de 395% de utilizadores norte-americanos a pesquisar conteúdos relacionados com a mudança para a Europa, no dia seguinte às eleições.
De todos os seguidores residentes nos EUA que a 6 de Novembro entraram na plataforma da HousingAnywhere, 66% concentrou-se na procura de propriedades na Europa, com destaque para Portugal, Espanha e Itália.
A par disso, - refere a plataforma - “26% da actividade destes indivíduos envolveu a leitura de conteúdos da HousingAnywhere sobre a mudança para a Europa, tais como: 8 perguntas a responder antes de se mudar dos EUA para Portugal e Tudo o que deve saber sobre a mudança para Espanha como cidadão americano.
Desde o início de 2024, o número de utilizadores norte-americanos na HousingAnywhere tinha crescido em média 18% em comparação com o ano passado, o que indica que este aumento inesperado a 6 de novembro pode ser uma possível reacção à vitória de Donald Trump nas presidenciais americanas do passado dia 05.
Ainda que “este aumento de actividade na plataforma não resulte numa mudança em definitivo para outro país, estes resultados sugerem que as alterações políticas podem ter um impacto no local onde as pessoas querem viver, tendo em consideração os seus próprios valores políticos.
A HousingAnywhere analisou o comportamento de mais de 53.000 utilizadores anónimos, sediados nos EUA, que navegaram em anúncios e páginas relacionadas com conteúdos, como artigos de blogues, fora dos EUA durante os sete dias que antecederam o dia 6 de novembro, o dia seguinte à confirmação dos resultados das eleições nos EUA.