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Programa 1.º Direito com 1.687 milhões de euros  comprometidos no final de Agosto

 

Programa 1.º Direito com 1.687 milhões de euros  comprometidos no final de Agosto

12 de outubro de 2021

O ministro das Infraestruturas e Habitação adiantou hoje que o programa de habitação 1.º Direito tinha um total de 1.687 milhões de euros comprometidos no final de Agosto, abrangia 29.052 famílias e 87 municípios.

A informação foi prestada pelo ministro Pedro Nuno Santos, que está a ser ouvido no parlamento esta manhã, em resposta a perguntas da deputada do PSD Filipa Roseta.

Do valor total comprometido, detalhou Pedro Nuno Santos, 722 milhões de euros referem-se a financiamento a fundo perdido, cerca de 720 milhões de empréstimo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e cerca de 250 milhões de capitais próprios dos municípios.

O ministro começou hoje por esclarecer que o programa 1.º Direito é independente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com uma parte do financiamento garantida pelo IHRU, outra parte proveniente de capitais próprios e outra de empréstimos do IHRU aos municípios.

 

“PPR permitiu financiar uma parte considerável [26.000 casas] do 1.º Direito 100% a fundo perdido”

Pedro Nuno Santos explicou também que, devido à pandemia de covid-19 e da consequente decisão da União Europeia de apoiar os Estados-membros através dos PRR, o Governo decidiu definir a habitação como uma das prioridades daquele plano de recuperação, com 1.211 milhões de euros.

“Isso permitiu que nós pudéssemos financiar uma parte considerável [26.000 casas] do 1.º Direito 100% a fundo perdido”, esclareceu o ministro.

Pedro Nuno Santos adiantou que 899 casas estão já concluídas, das quais 508 em Lisboa, e que o programa “vai entrar em velocidade cruzeiro”, uma vez que o PRR ‘esgota-se’ em 2026 e o montante que não for executado, é perdido.

“Quando se esgotar o PRR, o financiamento é [feito] de acordo com aquilo que está assinado entre nós [Governo] e o presidente de câmara”, acrescentou.

Em vigor desde 05 de Junho de 2018, o programa 1.º Direito integra a Nova Geração de Políticas de Habitação, com o objectivo de “dar resposta às famílias que vivem em situação de grave carência habitacional”, prevendo a concessão de apoio público.

Aos municípios cabe definir as estratégias no âmbito da habitação nos respectivos territórios e "agregar, avaliar e gerir todos os pedidos de apoio ao abrigo do 1.º Direito que lhe sejam submetidos", sendo o IHRU quem tem a responsabilidade de "analisar e aprovar as candidaturas".

Lusa/DI