Crédito à habitação no Santander atingiu 21,9 mil milhões de euros em 2021, mais 6% face ao ano anterior
Na apresentação dos resultados de 2021, o banco Santander revela que o crédito à habitação atingiu 21,9 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 6,0% em termos homólogos.
Já o crédito ao consumo, apresentou um montante de 1,7 mil milhões de euros, aumentando 2,1% em relação a Dezembro de 2020, reflectindo a recuperação da despesa discricionária das famílias passado o período de confinamento. No período de Janeiro a Novembro de 2021, o Banco originou cerca de 2,8 mil milhões de euros em hipotecas, com uma quota de mercado média de 21,2%.
Apesar do contexto de pandemia, a instituição bancária indica que a produção acumulada de crédito habitação cresceu cerca de 19% em relação a 2020, mantendo-se a quota de mercado de produção do Banco acima de 21%. A produção de crédito pessoal cresceu cerca de 10% face a 2020, sendo que a contratação online representou 54% do crédito pessoal concedido.
Na operativa de gestão de risco de taxa de juro acentuou-se a procura por soluções de crédito com taxa fixa, nomeadamente com as linhas protocoladas disponibilizadas ao longo de 2021 (Linha do Fundo Europeu de Investimento), cuja formalização tem ocorrido maioritariamente na modalidade de taxa fixa.
Já a Santander Asset Management (SAM) procurou gerir os seus fundos de investimento mobiliários (FIM) de uma forma activa, com o objetivo de maximizar o retorno dos seus participantes. 'Neste sentido, ao longo do ano procederam-se a inúmeras iniciativas, destacando-se a alteração das políticas de investimento dos Fundos mistos e de obrigações com vista a uma gestão mais flexível e global e a fusão dos fundos da gama Popular Global na gama de fundos Santander Select. Adicionalmente, procedeu-se ao lançamento de dois novos fundos inovadores, o Santander Investimento Global e o Santander Multi-Estratégia. O ano foi marcado por uma forte dinâmica na procura de fundos de investimento, os quais encerraram com activos de 4,6 mil milhões de euros, beneficiando de um crescimento de 1,0 mil milhões de euros'.
O Santander revela ainda que durante este período foram, ainda, concluídas diversas operações relevantes de financiamento num conjunto alargado de sectores, destacando-se vários financiamentos no sector das energias renováveis e no sector imobiliário, nomeadamente promoção imobiliária para residências de estudantes.
”Em relação a 2022, estamos otimistas. Temos consciência dos desafios que temos pela frente, bem como das nossas capacidades e da estratégia implementada para, neste momento ímpar de recuperação económica, continuarmos a desenvolver o nosso propósito de ajudar as pessoas e as empresas a prosperar”, Pedro Castro e Almeida, Presidente Executivo do Banco Santander Portugal.
