Costa algarvia continua a ser uma das regiões favoritas dos investidores estrangeiros
A Costa algarvia continua a ser uma das regiões favoritas dos investidores estrangeiros, no entanto existem algumas dinâmicas que têm vindo a mudar neste mercado. A Engel & Völkers destacou algumas tendências que se têm verificado no mercado imobiliário do Algarve.
O conceito de "casa co-primária"
O teletrabalho trouxe um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. Neste sentido, os proprietários estão cada vez mais a aumentar o seu tempo de permanência nas propriedades de férias, em vez de dar uso às suas segundas propriedades apenas durante o período de férias. Destaca-se neste momento no Algarve a procura por pequenas villas e propriedades de luxo com uma arquitectura contemporânea e tradicional e grandes espaços exteriores. Os compradores procuram também casas com várias divisões para que possam montar um escritório em casa.
Forte procura de propriedades de maior qualidade e preço
Os compradores estão cada vez mais a exigir padrões elevados para as suas segundas casas: esperam que a qualidade da construção e acabamentos sejam superiores e que as casas recebam muita luz natural. A vista para o mar e a proximidade da praia são também critérios bastante comuns, especialmente para os compradores na região do Algarve. Os investidores estão também mais predispostos a pagar um preço mais elevado por uma propriedade que tenha estas características.
A “Age Gap” dos compradores está a ficar mais jovem
Existe um número cada vez maior de jovens que têm a possibilidade de trabalhar remotamente, por isso a compra de imóveis está a tornar-se cada vez mais uma opção atractiva e viável para este público-alvo. Em comparação com as grandes cidades, os jovens no Algarve podem pagar uma casa com um terreno maior e desfrutar de diversas atividades ao ar livre depois do trabalho, além dos muitos dias de sol que o Algarve oferece por ano. Com base nestes benefícios, cada vez mais jovens optam por se instalar permanentemente no Algarve.
“A possibilidade do teletrabalho e o facto de se começar a dar mais valor aos bens imobiliários de alta qualidade, foram algumas das consequências diretas da pandemia. Neste momento acabamos por tornar esse periodo de fragilidade num melhor equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, e por isso cada vez mais pessoas investem nas segundas casas por terem mais tempo para desfrutar das mesmas e de todas as suas características, além de ser considerado um investimento seguro”. refere Constanza Maya, directora de Expansão e Suporte em Andorra, Portugal e Espanha