Casas estão 34.000 euros mais caras no 3º trimestre face ao mesmo período de 2021

O 3º trimestre de 2022 registou um preço médio de venda anunciado de 403.340 euros, o que representa um aumento de 34 mil euros no preço e um crescimento de +9,3% em comparação com o 3º trimestre do ano passado, quando o valor médio de venda se fixava em 369.172 euros. Em relação ao trimestre anterior, que registou o valor médio de 393.664 uros, o aumento foi de +2,5%, de acordo com o Barómetro Trimestral do Imovirtual.

Lisboa (642.488 euros), Faro (565.008 euros) e Região Autónoma da Madeira (458.869 euros), seguidos por Setúbal (376.925 euros) e Porto (367.300 euros), são os distritos mais caros para comprar casa no 3º trimestre deste ano. Os mais baratos são Guarda (108.118 euros), Portalegre (118.600 euros euros) e Castelo Branco (123.367 euros).

Évora (+8,8%) e Madeira (+7%) foram os distritos com maior aumento do preço médio de venda no 3º trimestre de 2022, comparando com o 2º trimestre, com os valores a fixarem-se agora, respetivamente, em 264.986 euros e 458.869 euros.

A maior quebra do preço médio de venda no 3º trimestre, em relação ao trimestre anterior, foi Bragança (-7,1%), que desce de 210.387 euros para 195.503 euros.

Relativamente ao período homólogo do ano passado, o 3º trimestre regista um maior aumento de preço de venda na Madeira (+24,1%), Setúbal (+22,9%) e Faro (+16,4%), que se encontram entre os locais mais caros para comprar.

Bragança (-10,4%) e Portalegre (-7,5%), que é um dos distritos mais baratos para comprar casa neste momento, registam a maior quebra do valor médio de venda no 3º trimestre, face ao mesmo período de 2021.

Já o valor da renda média teve um aumento de +9,9% no 3º trimestre de 2022, em relação ao período homólogo do ano passado, o que representa um encarecimento de cerca de 110€ na despesa mensal. Em comparação com o 2º trimestre deste ano, as rendas também sobem +8,1%.

Há cinco distritos com a renda média acima dos mil euros no 3º trimestre de 2022, que são Lisboa (1.711 euros), Porto (1.164 euros), Faro (1.107 euros), Madeira (1.097 euros) e Setúbal (1.058 euros). Por outro lado, os distritos mais baratos para arrendar são Portalegre (363 euros), Guarda (449 euros) e Bragança (462 euros).

Castelo Branco (+26,1%) é o distrito com maior aumento da renda no 3º trimestre do ano, face ao 2º trimestre, subindo de 453 euros para 572 euros). Segue-se Setúbal, que com um aumento de +18,2% sobe de 895 euros para 1.058 euros.

As maiores quebras de renda no 3º trimestre, em comparação com o trimestre anterior são Viana do Castelo (-9,4%), que desce de 759 euros para 688 euros, e Portalegre, que desce de 397 euros para 363 euros.

Comparativamente ao 3º trimestre de 2021, é em Castelo Branco que se verifica o maior aumento da renda média (+37,9%), que passa de 415 euros para 572 euros. Também em Faro (+22%), Setúbal (+21,6%) e Beja (+20,2%) registam-se aumentos significativos.