Avaliação bancária na habitação aumenta para 1.485 euros por m2 em Janeiro (14,9%)
O valor mediano de avaliação bancária na habitação, em Janeiro, aumentou 27 euros, para 1.458 euros por metro quadrado (m2), face a Dezembro, o que corresponde a uma subida homóloga de 14,9%, segundo dados do INE, hoje divulgados.
De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em Janeiro, “o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.458 euros”, ou seja, “mais 27 euros que o observado no mês precedente”.
Já “em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 14,9% (13,5% em Dezembro de 2022)”, acrescenta.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Algarve (2,2%), tendo-se verificado a única descida na Região Autónoma dos Açores (-0,8%), bem como em termos homólogos, com a variação mais intensa registada no Algarve (17,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (7,5%).
“Refira-se que o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo oitavo mês consecutivo, situando-se em cerca de 22.000, o que representa uma redução de 25,8% face mesmo período do ano anterior e menos 33,3% que em Maio último, mês em que se registou o máximo da série”, aponta a autoridade estatística.
O valor do m2 em apartamentos e moradias
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.672 euros por m2, tendo aumentado 16,4% relativamente a Janeiro de 2022.
Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.090 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.988 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1 067 euros/m2).
A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,4%) e a Área Metropolitana de Lisboa o menor (15,2%).
Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.152 euros por m2, em janeiro, o que representa um acréscimo de 11,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.083 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.988 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (950 euros/m2 e 966 euros/m2, respetivamente).
O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (18,6%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (7,5%).