Alumínio é o material com melhor desempenho na resistência ao fogo
A Associação Portuguesa do Alumínio - APAL prepara-se para lançar em Portugal a plataforma que permite eleger qual a melhor janela, ao disponibilizar informações técnicas e dados estatísticos que comprovam o material com melhor comportamento, durabilidade, resistência e versatilidade de acordo com a região.
São vários estudos que apresentam o alumínio como o material com melhor comportamento na resistência ao fogo, capaz de suportar altas temperaturas, e que promove a qualidade do ar, pois não liberta emissões tóxicas, como Clorobenzeno, Benzeno, Dióxido de Enxofre, Metano, Etanol, Etileno, Formaldeíco, Etano e Ácido Clorídrico, tornando-se um material eficaz na redução de emissões poluentes no processo de utilização.
O alumínio está, assim, na linha da frente no caminho rumo à neutralidade carbónica e, acima de tudo, como potencial para que Portugal e Espanha consigam tornar-se mais resilientes ao impacto das alterações climáticas nos territórios.
A APAL tem, ainda, desenvolvido múltiplas acções de sensibilização para a sustentabilidade, com foco nas vantagens da utilização do alumínio como material circular em diversos setores, nomeadamente, lançou este ano a nova campanha institucional para 2024 com destaque na promoção das potencialidades do alumínio nos sectores da Mobilidade, Energia, Construção e Indústria, para alcançar uma sociedade neutra em carbono, de forma a contribuir para definir uma construção mais sustentável ajudando a atingir uma economia circular no sector.
Rui Abreu, Presidente da APAL, salienta que “o alumínio tem um papel importante na protecção das nossas habitações das temperaturas exteriores, tanto do frio como do calor. Mas aqui convém detalhar algo muito importante: o alumínio tem uma resistência ao fogo muito boa e não liberta elementos tóxicos. Sem dúvida, muito importante a ter em conta quando projetamos uma habitação. Ter um ambiente saudável dentro de casa é preciso. O futuro traz-nos muitos desafios e o alumínio é a solução para muitos deles”.
A Península Ibérica e os países do Sul da Europa são os que apresentam maior vulnerabilidade com as alterações climáticas
De referir que no âmbito da implementação da Directiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), aprovada pela Comissão Europeia, a APAL - Associação Portuguesa do Alumínio apresenta o alumínio como material potencial na prevenção das consequências previstas para Portugal e Espanha perante as alterações climáticas.
Esta premissa reforça os dados apresentados no relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que salienta a probabilidade em 80% de em pelo menos um ano as temperaturas médias globais excederem 1,5°C até 2028, o que reflecte o contínuo aquecimento do planeta causado pela emissão de gases com efeito de estufa. O relatório prevê, ainda, o aumento das temperaturas terrestres em relação ao aumento da temperatura do oceano até 2028, sendo que anomalia da temperatura próxima da superfície do Ártico é três vezes maior do que a média global.
No contexto europeu, a Península Ibérica e os países do Sul da Europa são os que apresentam maior vulnerabilidade com as alterações climáticas e o alumínio por apresentar o melhor comportamento na resistência ao fogo e, ao mesmo tempo, promover a qualidade do ar, permite minimizar estes impactos e tornar as regiões mais resilientes ao clima.
No actual panorama de desafios associados às alterações climáticas, a recente Diretiva da União Europeia propõe de forma unilateral que todos os Estados-membros sejam responsáveis a nível ambiental com foco na redução de energia e na protecção contra extremos de calor e frio. No entanto, a Península Ibérica e os países do Sul da Europa são os que apresentam maiores vulnerabilidades com as alterações climáticas e, consequentemente, o impacto das alterações climáticas assumem uma maior expressão em Portugal e Espanha.
Neste contexto, a APAL apresenta o alumínio como o material que pode ser adoptado pelas diferentes áreas sectoriais de forma a promover o desenvolvimento sustentável destas regiões e torná-las resilientes ao impacto das alterações climáticas, dada a sua durabilidade, leveza, resistência e versatilidade.