Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Reabilitacao
Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

 

Hotel 1908 Lisboa abre em Janeiro em edifício Prémio Valmor

9 de dezembro de 2016

O Hotel 1908 Lisboa, situado entre a avenida Almirante Reis e o Largo do Intendente, vai abrir portas em Janeiro de 2017. O edifício foi eleito Prémio Valmor no ano de 1908, aquando da sua construção.

Construído com projecto do Arquitecto Arnaldo Redondo Adães Bermudes (1864-1948), um dos expoentes da Arte Nova em Portugal, o edifício estrutura-se “em planta longitudinal que termina num corpo semicircular, coroado por uma cúpula”. As fachadas imponentes traduzem uma “linguagem decorativa Arte Nova nos azulejos e na malha sinuosa do ferro forjado, a que se alia um sabor neo-barroco, patente na cúpula do edifício e nos seus ornatos”.

O projecto de reabilitação é da autoria do atelier Pardal Monteiro Arquitectos e o promotor é uma empresa de cariz familiar, a Villa de Santa Ana - Hotelaria e Turismo. A gestão do futuro hotel de 4 estrelas está a cargo da Amazing Evolution, responsável já pela gestão de 10 hotéis de referência em Portugal. O investimento global ascende aos 6,5 milhões de euros.

 

Grande esplanada e restaurante de referência

Com uma área total de 2.156m², o projecto de reabilitação interveio na totalidade do seu espaço, com cerca de 401 m2 por piso, num total aproximado de 1700 m2 de área útil.

A nova unidade hoteleira tem 36 quartos. O projecto de reabilitação do edifício — que se encontrava em profundo estado de degradação —, implicou um “diálogo silencioso” com o Arq. Adães Bermudes, “requalificando na globalidade as fachadas e os elementos constituintes do edifício, pretendendo preservar e requalificar a sua imagem e características originais, evitando por isso intervenções muito intrusivas“, tendo sido corrigidas todas as intervenções que abastardaram o imóvel ao longo do anos.

Segundo fontes do promotor confidenciaram ao Diário Imobiliário, para além dos 36 quartos, o hotel disporá de “um restaurante — o “Infame”, pelo qual será responsável o Chef Nuno Bandeira —, um bar e uma grande esplanada voltada para o Largo do Intendente”. O restaurante pretende ser “um dos pontos atractivos e também uma das maiores apostas do hotel, como forma de integração da unidade na vivência do bairro, promovendo a interacção com os lisboetas e os turistas, convidando-os a visitar esta zona renovada da cidade”.

O rés-do-chão e o piso intermédio, anteriormente afectos ao comércio indiscriminado, são agora destinados à recepção do Hotel. Os pisos superiores destinam-se aos 36 quartos.

A forma da cobertura foi mantida, tanto estruturalmente como a inclinação e tipo de telha. A cúpula e restantes elementos em zinco foram integralmente substituídos por iguais, mantendo-se, também aqui, o desenho do projecto inicial.

O projecto só conseguiu arranjar espaço para colocar um elevador, implantado no saguão, utilizando os vãos existentes para os acessos, por forma a não danificar a estrutura do edifício e colocar o mínimo de cargas adicionais.

Segundo nos referiram fontes ligadas ao promotor, a unidade só tem a categoria de 4 estrelas “apenas porque, ao ser um edifício histórico não responde a todas as exigências de uma unidade de 5 estrelas”. “No entanto, asseguraram-nos, o serviço vai corresponder a um 5 estrelas”.

As mesmas fontes adiantaram ainda ao Diário Imobiliário que o novo hotel pretende trazer aos lisboetas uma programação cultural bastante activa, convidando-os a entrar e participar nos projectos que lá irão ter lugar, desde exposições concertos e outras ‘performances’.