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Portugueses estão a aguentar o mercado imobiliário

2 de novembro de 2020

A RE/MAX terminou o terceiro trimestre do ano com um volume de vendas de cerca de 1,23 mil milhões de euros, relativos a 17.242 transacções. Portugueses foram responsáveis por 83,2% das transacções.

Estes resultados representam uma leve descida em volume de vendas (3%), mas de crescimento no volume total de transacções (2%), face a igual período de 2019. Numa análise ao impacto da pandemia ao longo do ano, verifica-se que este terceiro trimestre registou aumentos em todos os indicadores relevantes, como número de transacções,imóveis disponíveis, número de consultores e agências, o que demonstra que foram meses que alavancaram a actividade e uma recuperação do mercado.

Continuam a ser os portugueses os principais clientes, responsáveis por 83,2% das transacções neste período. Entre os investidores estrangeiros, são os brasileiros quem mais negoceiam em imobiliário – no terceiro trimestre deste ano, as transacções com cidadãos do país-irmão representaram 5,1%, a que se seguiram franceses e chineses, 1,5% e 1,1%, respectivamente.

“Os dados obtidos no trimestre confirmam uma tendência de crescimento, consequência sobretudo do dinamismo e robustez da rede RE/MAX, que se mostrou adaptada a um novo contexto, mas ainda assim disponível para os clientes que querem comprar e vender as suas casas.”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX.

A responsável sublinha ainda que “nos últimos anos o sector imobiliário mostrou-se bastante activo, impulsionado por um conjunto alargado de fatores: a confiança nos mercados, as reduções das taxas de juro e as muitas oportunidades de investimento, entre outras variáveis, potenciaram o seu crescimento e com ele a dinamização da economia. É certo que o impacto da pandemia acarretou uma desordenação deste ciclo de crescimento sentido nos últimos anos, contudo o imobiliário tem vindo a reajustar-se à nova conjuntura, na qual as capacidades de adaptação e de inovação têm sido fundamentais. Esta nova realidade está a ter o efeito de acelerar uma transformação digital, em curso no mercado há algum tempo, provocando assim um efeito muito positivo no mercado, uma vez que a tecnologia potencia um sector que se pretende cada vez mais transparente e profissional”.

Melhor terceiro trimestre de sempre

O terceiro trimestre de 2020 fica também marcado pelas transacções mediadas pela RE/MAX, que registou um forte crescimento, aproximadamente 20% face ao primeiro trimestre (19,6%) e 59% em relação ao segundo trimestre. Numa comparação com o trimestre homólogo, há também uma evolução favorável, com um incremento de 2%, sendo este o melhor terceiro trimestre de sempre que a rede registou nos seus 20 anos de operação em Portugal.

Relativamente ao número de transacções negociadas por concelho neste terceiro trimestre, Lisboa lidera o top 10 com 2.251 transações, 13,1% do total registado pela RE/MAX. Seguem-se Sintra (6,5%), Cascais (3,6%), Oeiras (3,2%), Almada (3%), Setúbal (2,4%), Amadora e Odivelas (2,2% cada) – no total, os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 42,3% dos imóveis transaccionados pela rede entre Julho e Setembro deste ano. Em 6ª e 7ª posições, respectivamente, estão os concelhos de Vila Nova de Gaia e do Porto (2,6% cada do total), pertencentes à Área Metropolitana de Porto.

Os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede RE/MAX mais comercializou entre 1 de Julho e 30 de Setembro, representando 60,7% e 23,1% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos foram os T2 (44,7%), seguindo-se os T3 (31,7%), os T1 (17,4%), os T4 (3,9%) e, finalmente, os T0 (1,7%). Aproximadamente 6,6% dos imóveis negociados neste período são terrenos, 3,9% são lojas, 1,2% quintas, 0,9% escritórios e 0,6% armazéns.