Portugal é 37.º no Ranking Mundial de Competitividade Digital, desce três posições
Pelo segundo ano consecutivo, Portugal perde competitividade digital devido à descida nos factores de Conhecimento Digital e Preparação para o futuro, no Ranking Mundial de Competitividade Digital do IMD.
O país perde competitividade digital, fundamentalmente devido à descida em dois dos três factores analisados — conhecimento digital e preparação para um futuro digital — e em diversos subfactores como a agilidade empresarial e integração das tecnologias da informação. Em paralelo, mantém-se estável no factor de tecnologia digital, e nos três subfactores que o compõem — enquadramento legislativo, tecnológico e capital disponível — onde se verificam ligeiras melhorias relativamente a 2019.
Nesta edição, Portugal perde competitividade digital em grande medida devido à percepção sobre a falta de agilidade das empresas (53), o uso de Big Data & Analytics (55), a penetração da banda larga móvel (59) e a formação dos trabalhadores (58).
Não obstante, situa-se entre as primeiras economias em tecnologias da informação (5), no que diz respeito ao enquadramento regulamentar e às leis da imigração (4), ao número de utilizadores da Internet (12), ao número de formados em áreas científicas e ao rácio professor/aluno na educação superior (13), tendo melhorado nos subfactores de «talento», «formação e educação» e «concentração científica».
Os EUA mantêm-se no topo seguidos por Singapura, pela Dinamarca, pela Suécia e pela Região Administrativa Especial de Hong Kong, que ocupam as cinco primeiras posições.
O Ranking Mundial de Competitividade Digital do IMD mede a capacidade de 63 economias para a transformação económica das empresas, do governo e da sociedade através das tecnologias digitais.