Investidores “de olho” nos resorts turísticos
O turismo é um dos sectores que mais tem sido atingido pelo novo coronavirus, mas também é aquele que poderá atingir maiores taxas de crescimento com a superação da pandemia. E se exploradores das unidades turísticas e os seus proprietários passam hoje por um muito mau bocado, os investidores estão de olho em oportunidades, bons activos agora subvalorizados que podem vir a adquirir no tempo certo e por um bom preço.
Numa coisa todos concordam, há hoje uma imensa procura reprimida de viajar após um ano de confinada reclusão.
O sítio especializado “Hospitality Insights”, refere que mesmo “durante a pandemia, a actividade de investimento internacional em resorts turísticos não abrandou, com notícias de a Henderson Park e Hines a adquirir cinco hotéis adicionais na Grécia, a Blackstone a comprar a Bourne Leisure no Reino Unido (como DI noticiou), a Apple Leisure Group a expandir a sua presença na Europa”, e por aí adiante.
Resorts com maior risco do que hoteis em grandes cidades
Segundo o Estudo de Sentimento do Investidor elaborado pela Questex - refere a publicação - “os destinos dos resorts tornaram-se mais atractivos para os investidores institucionais, colocando-os agota ao mesmo nível que as capitais como o seu tipo de localização preferida para investir durante os próximos 12 meses”.
Se os resorts já eram populares entre os investidores institucionais, eles são agora ainda mais populares. Embora estejam conscientes que o risco é superior, já que um resort não pode ser convertido numa utilização alternativa, como pode ocorrer com um hotel de cidade.
“Apesar dos desafios, o mercado de resorts atingidos pela pandemia é susceptível de atrair muitos novos operadores. Uma série de empresas de investimento, como a Pygmalion Capital ou a ActivumSG, anunciaram fundos que olham especificamente para o sector hoteleiro, com enfoque nos destinos de lazer europeus” - refere a publicação.