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2017, ano recorde na construção de arranha-céus

21 de dezembro de 2017

De acordo com o Relatório Anual de Construção em Altura elaborado pelo “The Council on Tall Buildings and Urban Habitat” (CTBUH), em 2017 foram concluídos 144 edifícios com 200 metros ou mais de altura, o que constitui um novo recorde.

Liderados pelo Centro Financeiro Ping An de 599 metros de altura, em Shenzhen, na China, e pela Lotte World Tower com 555 metros de altura, na cidade de Seul, Coreia do Sul. Dos 20 maiores arranha-céus do Mundo concluídos esta ano, 14 estão na China, um na Coreia do Sul, três no Dubai (EAU), um nos EUA e um na Turquia.

Segundo revela a plataforma online de arquitectura ArchDaily, 2017 caracterizou-se por ser o ano mais geograficamente diversificado da história “para edifícios altos, com 69 cidades, de 23 países, a completarem novas torres, um aumento significativo de 54 cidades e 18 países, comparado a 2016. Desses números, 28 cidades e 8 países completaram o seu mais novo arranha-céu”.

"Os dados de 2017 mostram a continuação da tendência para uma maior proliferação global de arranha-céus", comentou o director executivo da CTBUH, Antony Wood. "A construção de arranha-céus não se limita a alguns centros financeiros e de negócios, mas sim, está se tornando o modelo global aceite para a densificação, já que mais de um milhão de pessoas no nosso planeta se urbanizam a cada semana. Treze cidades viram seu primeiro arranha-céu com mais de 200 metros em 2017, além das 28 cidades e oito países que viram seu prédio mais alto sendo concluído este ano".

Embora a diversidade geográfica tenha aumentado, a China manteve o seu reinado como líder mundial em construção de arranha-céus, completando 53% de todos os novos edifícios com mais de 200 metros. Na verdade, uma cidade chinesa, Shenzhen, finalizou 12 arranha-céus este ano, mais do que qualquer outro país. Os EUA ficaram em segundo lugar na lista de países, com 10 novos arranha-céus completados em 2017.

Outras das tendências identificadas pelo relatório referem uma mudança no tipo de destino, de escritórios para torres residenciais e mistas. Após representar 52% de todas as finalizações em 2016, os prédios de escritórios constituíam apenas 39% do total deste ano.