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Mercado de escritórios no Porto continua a demonstrar sinais de evolução positiva

19 de outubro de 2021

Nos meses de Agosto e Setembro, o mercado de escritórios do Porto apresentou um volume de absorção superior quando comparado com o ano anterior. Com um aumento de 7% no total de área absorvida, perspectiva-se que até ao final do ano esta tendência continue a verificar-se. As conclusões são do relatório do departamento de Research da consultora Savills, que analisou os mercados de escritórios de Lisboa e Porto

Relativamente ao total acumulado de metros quadrados ocupados, o mercado do Porto em 2021 mantém-se inferior a 2020, no período homólogo. No entanto, entre Janeiro e Agosto de 2021, o volume de absorção denotava uma diferença de menos 27%, enquanto, desde o início de 2021, a diferença passou para 20%. Esta recuperação deve-se às transacções realizadas na CBD Boavista, que representam 55% do total do volume de absorção de Setembro.

Entre Janeiro e Setembro de 2021, foram fechadas 40 operações, mais 6 do que 2020. No entanto, a área contratada em média foi de 762 m2, enquanto, em 2020, foi de 1.120 m2. A CBD Boavista continua a ser a zona de mercado que apresenta o maior número de operações. A CBD Baixa também apresentou mais operações do que nos dois anos anteriores, revelando que o centro do Porto mantém a atractividade para o perfil dos ocupantes – constata o estudo da Savills.

 

"Expectativa positiva"

Face ao período homólogo do ano anterior, os primeiros nove meses de 2021 revelaram um crescimento no número de transacções fechadas no mercado de escritórios do Porto, com mais 6 operações. Em Setembro de 2021, a transacção com maior destaque foi a do SynLab que ingressou no mercado, ocupando praticamente 3.210 m2 na zona 3.

No que diz respeito a 2021, as três zonas que apresentaram um maior volume de absorção foram, por ordem crescente, a Zona de Expansão, com 3.463 m2, a Out of Town, com 10.436 m2 e a CBD Boavista com 12.954 m2.

Relativamente a áreas contratadas, em 2021, as mais predominantes contavam com zonas entre os 150 e os 300 m2. No entanto, o intervalo que apresentou maior quota de mercado foi entre os 801 e os 1.500 m2, representando 24% do total acumulado de 2021.

«A expectativa para o último trimestre do ano é muito positiva, com o desfecho de negócios que estão pendentes há alguns meses.», prevê a consultora.