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Almada aprova reabilitação da zona ribeirinha do Cais do Ginjal num investimento de 300 milhões de euros

 

Almada aprova reabilitação da zona ribeirinha do Cais do Ginjal num investimento de 300 milhões de euros

 

Almada aprova reabilitação da zona ribeirinha do Cais do Ginjal num investimento de 300 milhões de euros

 

Almada aprova reabilitação da zona ribeirinha do Cais do Ginjal num investimento de 300 milhões de euros

10 de novembro de 2020

Finalmente a reabilitação da zona ribeirinha de Almada teve luz verde. A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, o Plano de Pormenor Cais do Ginjal que visa a intervenção e requalifição profunda daquela área de Almada, num projecto conjunto com o Grupo AFA.

Foi com um agradecimento dirigido ao Grupo AFA “por nunca ter desistido” que a Presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), Inês de Medeiros, iniciou a discussão e votação do Plano Pormenor Cais do Ginjal (PPCG) na reunião ordinária do passado dia 2. Uma posição que contou com o apoio de todos os partidos presentes que votaram a favor do PPCG por constituir um “instrumento necessário e indispensável para a transformação desta zona”, vincou a CDU, e que corresponde, acima de tudo, ao interesse da cidade.

A parceria com o Grupo AFA, consubstanciada pela aprovação do PPCG, foi a solução encontrada pela CMA para travar o problema de degradação progressiva do Cais do Ginjal e concretizar o projecto de revitalização profunda da zona ribeirinha com cerca de 1 quilómetro de frente conhecida como a “porta de entrada fluvial de Almada”.

A CMA confia ao promotor, Grupo AFA, toda a regeneração da zona ribeirinha com aprovação para mais de 90.000 m2 de área bruta de construção. A zona será alvo de intervenção para construção de um complexo de habitação com cerca de 300 fogos, várias fracções de comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e ainda um estacionamento com 500 lugares.

Para o Grupo AFA, o objectivo deste projecto é tornar o território abandonado do Ginjal num ícone da Margem Sul e isso requer um investimento de 300 milhões de euros e uma duração de cerca de oito anos.

Note-se que a relação do Grupo AFA a Almada remonta a 1999, ano em que o grupo madeirense, numa visão de futuro, iniciou a aquisição de vários imóveis e parcelas de terrenos e edifícios em ruínas a mais de 20 proprietários diferentes. De acordo com o grupo, "foram tempos especialmente desafiantes por aquisições complexas em negociações não só com empresas proprietárias, mas sobretudo com proprietários particulares, nomeadamente famílias e respectivos herdeiros. Este esforço do Grupo AFA nas negociações revelou-se uma grande mais-valia no sentido em que a própria autarquia tinha, até então, consideráveis dificuldades em desenvolver a zona do Ginjal por falta de entendimento entre o elevado número de proprietários envolvidos. Este é, por isso, um trabalho de vários anos em parceria estreita entre o Grupo AFA e a CMA que agora inicia uma nova fase".

Após processo de consulta pública e aprovação, a deliberação segue agora para Assembleia Municipal.