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Casa Grande de Pinhel a concurso para concessão de exploração no âmbito do REVIVE

27 de junho de 2022

Está aberto o concurso para a concessão de uma casa nobre, da primeira metade do século XVIII, em Pinhel, tendo em vista a sua exploração com fins turísticos, ao abrigo do Programa Revive.

Situado junto à muralha de Pinhel, o imóvel histórico, conhecido por Casa Grande, pertenceu, inicialmente, à família Antas e Menezes, que na época detinha a alcaidaria-mor da vila.

Durante as Invasões Francesas o edifício foi ocupado pelas tropas francesas, que aí se instalaram no ano de 1810. Mais tarde, passou a pertencer à família Noronha e Avilez e em finais do século XIX foi vendido ao Conde de Pinhel.

No século XX a Casa dos Condes de Pinhel tornou-se sede do Grémio da Lavoura e nos anos 1973-1974 a cooperativa agrícola cedeu o espaço à Câmara Municipal de Pinhel.

O solar, que estava então adossado ao edifício dos Paços do Concelho, foi objeto de algumas obras de conservação, passando depois a desempenhar funções de sede da autarquia. Encontra-se, actualmente, desocupado e sem utilização.

O imóvel, com uma área total de construção de 1.717,40 m², será concessionado por 50 anos para exploração com fins turísticos, por uma renda mínima anual de 5.869,57 euros.

 

Trata-e do 27.º imóvel colocado a concurso no âmbito do Revive

Os investidores interessados terão até ao dia 20 de Outubro próximo para apresentação de propostas que, “além da recuperação do imóvel, promovam a sua valorização através da exploração turística e contribuam para atrair turistas para a região e para gerar novas dinâmicas na economia local” – refere o comunicado da Secretaria de Estado do Turismo.

A Casa Grande em Pinhel foi um dos 16 imóveis integrados na segunda fase do programa Revive, uma iniciativa dos ministérios da Economia, da Cultura, das Finanças e da Defesa, que conta com a colaboração das autarquias locais, e pretende recuperar e valorizar património público devoluto e reforçar a atratividade dos destinos regionais.

O programa foi lançado em 2016 com um lote inicial de 33 imóveis, tendo, em 2019, sido integrados mais 16 imóveis e já em 2021 foram incluídos 3 novos imóveis de um terceiro lote que será anunciado até ao final do ano corrente.

O programa integra, actualmente, um total de 52 imóveis, 23 deles situados em territórios de baixa densidade.

Foi já adjudicada a concessão de 19 destes imóveis, representando mais de 142,5 milhões de euros de investimento privado na recuperação de património público, gerando rendas anuais para o Estado a rondar os 2,5 milhões de euros.