Turismo: Hóspedes e dormidas com máximos históricos em 2024

Em 2024, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 5,2% e 4,0%, respectivamente, divulga hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística - INE, as dormidas dos mercados externos predominaram (70,3% do total de dormidas em 2024), totalizando 56,4 milhões, e registaram um crescimento de 4,8%. O mercado interno contribuiu com 23,9 milhões de dormidas (+2,4%).

O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2024, representando 18,1% das dormidas de não residentes (+2,7%). Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (quota de 9,7%), norte americano (9,2%) e francês (8,0%). Entre os 10 principais mercados emissores em 2024, os maiores crescimentos registaram-se nos mercados canadiano e norte americano (+17,1% e +12,1%, respetivamente).

Em Dezembro de 2024, o sector do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em Dezembro de 2024, correspondendo a variações de +3,6% e +2,9%, respectivamente (+14,0% e +9,6% em Novembro de 2024, pela mesma ordem). As dormidas de residentes registaram um aumento de 0,6% (+22,2% em Novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões.

Nos mercados externos, o britânico manteve-se como principal mercado emissor (quota de 13,7%), tendo registado um ligeiro decréscimo (-0,2%), seguido da Espanha (peso de 13,2%), que diminuiu 10,0%. Entre os 10 principais mercados emissores em Dezembro, o mercado polaco voltou a destacar-se pelo maior aumento (+13,9%).

A RA Madeira e a RA Açores registaram os maiores acréscimos de dormidas (+8,8% e +4,4%, respectivamente). Em sentido contrário, o Oeste e Vale do Tejo e o Centro foram as únicas regiões a registar decréscimos (-3,0% e -0,3%).

A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico, em Dezembro, atingiu 32,2% e 39,2% nas taxas líquidas de ocupação-cama e ocupação-quarto, respetivamente (-0,1 p.p. e -0,2 p.p., pela mesma ordem).