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Sustentabilidade
Surge no mercado o maior grupo português de consultoria em sustentabilidade

 

Surge no mercado o maior grupo português de consultoria em sustentabilidade

22 de dezembro de 2025

The Equator Company surge da integração das empresas S317 Consulting, Sair da Casca, Engidro e Factor Social e torna-se o maior grupo português de consultoria em sustentabilidade.

A partir de Lisboa, o grupo lidera projectos em quatro continentes e pretende posicionar Portugal como exportador de soluções de sustentabilidade, trabalhando com entidades multilaterais, instituições financeiras, organizações e grandes empresas na definição e execução da nova geração de projectos de energia, água, resíduos, carbono e impacto social, a nível global.

The Equator Company considera que a sustentabilidade já não é um factor paralelo ao negócio, é a infraestrutura da competitividade, um aspecto central e absolutamente integrado no modelo operacional das empresas, determinado pelas pressões ambientais e sociais. O novo grupo pretende apoiar empresas e instituições a tomarem decisões de investimento em sustentabilidade com base em análise de dados, risco e retorno. Enquanto especialista em sustentabilidade, o grupo ajuda a definir prioridades, selecionar projetos, estruturar financiamentos e acompanhar a respectiva execução, para garantir que o que é anunciado em relatórios se transforma em resultados, infraestruturas e mudanças reais no terreno.

Embora recém-constituída, conta com mais de 45 anos de experiência acumulada. As quatro empresas que agora dão origem à The Equator Company já colaboravam em projectos comuns, partilhando valores como independência, excelência, rigor, proximidade e audácia. A criação do novo grupo é o prolongamento natural dessa cooperação e um passo estratégico para responder aos desafios da adaptação e da resiliência, unindo experiência, conhecimento e propósito para construir a infraestrutura catalisadora da mudança.

Esta união materializa, também, as sinergias entre sectores até aqui trabalhados separadamente, para interligar energia, água, economia circular, impacto social e comunicação, com projetos cada vez mais integrados e equipas capazes de cruzar disciplinas, geografias e atores.

Em 2025, o grupo projecta atingir já uma facturação integrada de cerca de 10 milhões de euros, provenientes de operações em mais de 30 países, que são asseguradas por uma equipa de 100 especialistas.

Actividade integrada e multidisciplinar

The Equator Company actua em todas as dimensões ESG, numa abrangência de toda a cadeia da sustentabilidade, desde a estratégia à execução. Combina consultoria estratégica, engenharia e inovação social, organizada em oito áreas principais.

Na definição da estratégia de sustentabilidade, actua da ambição à implementação do plano, com metas claras, prioridades certas e regras europeias integradas no negócio. Nas áreas de energia, carbono e biodiversidade, o objectivo é diminuir emissões, enquanto aumenta valor, eficiência em soluções de renováveis, que integram natureza e acesso a financiamento, para mitigação e adaptação das alterações climáticas.

Em água e saneamento, o grupo trabalha para que cidades e sistemas estejam preparados para fenómenos extremos - como cheias ou secas - através de infraestruturas resilientes e soluções de base natural. Outra área de atuação importante é a de resíduos e economia circular, onde o grupo intervém em todas as fases do resíduo ao recurso, com novos ciclos de materiais, menos desperdício e mais eficiência industrial.

Em matéria de riscos e impactos, o grupo faculta o mapeamento de riscos ambientais e sociais, para maior previsibilidade, que permita tomadas de decisão mais informadas e sustentadas. Outra prática icónica do grupo passa pelo contexto social, para assegurar o bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores, desde a cadeia de valor até aos impactos nas comunidades.

A formação e capacitação é outro pilar da actividade da The Equator Company, que antecipa tendências e assegura equipas preparadas para entender novas complexidades e identificar oportunidades no próximo regulamento, próxima tecnologia e próximo relatório. Por fim, actua na comunicação e gestão de crise, para apresentar factos, explicar o risco e proteger a reputação quando os desafios surgem e prevalecem.

Este modelo de actuação permite dar respostas integradas, análise técnica, visão estratégica, execução no terreno e resultados tangíveis. A constituição deste novo grupo representa a convergência de diferentes formas de ver o mundo, agora organizadas sob uma identidade comum e uma visão partilhada. É a tradução empresarial do conceito de sustentabilidade enquanto infraestrutura da sociedade e dos negócios, construída com método, conhecimento, colaboração e ambição de liderar a próxima vaga de transformação.

Filipe de Morais Vasconcelos, Administrador Executivo da The Equator Company, destaca que “para as empresas a transição sustentável já não é apenas uma promessa política ou questão reputacional, é um factor estrutural de competitividade económica. Em tempos de incerteza, prevalece uma contínua exigência de investidores e consumidores por impactos mensuráveis. Esta mudança já não se resume a intenções, mede-se em infraestruturas de resiliência no terreno, como sistemas de energia que antecipam ondas de calor e picos de procura, cadeias de valor que resistem a choques geopolíticos, modelos de negócio que incorporam clima e impacto social, decisões financeiras que avaliam simultaneamente retorno, risco e emissões”.

“Em Portugal esta transformação também se traduz em alianças entre empresas, municípios, reguladores e investidores, em projetos que ligam energia, água, cidades, floresta e impacto social. E deste cruzamento nascem novas formas de colaboração e novas oportunidades de crescimento, com a sustentabilidade a deixar de ser um custo adicional para se tornar parte da infraestrutura de negócio. O objectivo é fazer mais, para que possamos estar melhor preparados para um futuro mais incerto e volátil”, acrescenta Miguel Feliz, Administrador Executivo da The Equator Company.

Portugal exportador de soluções de sustentabilidade

A criação da The Equator Company reforça o potencial de tornar Portugal uma plataforma para exportação de soluções sustentáveis e afirmar-se como uma das referências europeias em sustentabilidade integrada, tendo em conta a experiência de inúmeros projetos desenvolvidos em quatro continentes.

Para tal, o grupo pretende reforçar a sua presença em mercados internacionais, sobretudo na União Europeia, África, América do Sul e Ásia, em parceria com empresas, entidades públicas e investidores de impacto. O grupo já participa em projectos de energia, água, cidades resilientes, florestas e impacto social nestas regiões e quer potenciar essa experiência através da exportação de conhecimento, metodologias e modelos de parceria, para mercados onde a transição sustentável já é uma decisão económica.

“A escala de Portugal é uma vantagem. Permite experimentar, corrigir e replicar. O que a The Equator Company propõe é levar essa experiência para fora, para mercados onde a sustentabilidade já não é retórica, mas estratégia industrial”, conclui Filipe de Morais Vasconcelos.

Para 2026, a The Equator Company tem como principais objectivos consolidar o posicionamento do novo grupo, apostar na expansão internacional e aumentar os principais indicadores de negócio. A estratégia de crescimento assenta num modelo selectivo e sustentável, focado em projectos âncora, que combinam inovação, conhecimento técnico e uma rede global de parceiros especializados.