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Habitação by century 21

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‘Stock’ de empréstimos para a habitação atinge maior valor desde 2014

27 de março de 2025

Os empréstimos para habitação atingiram em Fevereiro um montante de 103.500 milhões de euros, o valor mais alto desde julho de 2014, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

No final de Fevereiro, o ‘stock’ de empréstimos para a habitação totalizava mais 698 milhões de euros face a Janeiro e uma subida de 4,8% face ao mês homólogo, “mantendo a trajectória de aceleração por 14 meses consecutivos”.

Em 28 de Fevereiro de 2025, havia 1,958 milhões de pessoas com créditos à habitação contratados, mais 1.800 face a Janeiro, num “indicador que não registava uma subida desde Junho de 2022”.

Para o conjunto dos empréstimos a particulares, a subida foi de 5,2% face a Fevereiro de 2024, subindo para 134.030 milhões de euros – um valor que é superior ao registado em Janeiro em 830 milhões de euros.



Imagem de pikisuperstar em Freepik



Apenas nos empréstimos ao consumo e outros fins, a subida em termos homólogos foi de 6,8%, para 30.401 milhões de euros, crescendo ainda 132 milhões de euros face ao mês anterior.

No final do mês em análise, o crédito pessoal somava 12.669 milhões de euros, mais 79 milhões de euros do que em Janeiro e 7,2% em relação ao homólogo, enquanto no crédito automóvel a subida mensal foi de 45 milhões de euros, para 8.466 milhões de euros.

Nos mesmos moldes, o montante de empréstimos em cartões de crédito manteve-se próximo dos 3.200 milhões de euros, mas a taxa de variação anual acelerou de 7,9% em Janeiro para 8,1% em Fevereiro.

Quanto ao ‘stock’ de crédito a empresas, no final de Fevereiro era de 72.592 milhões de euros, mais 132 milhões de euros do que no final de Janeiro e uma subida homóloga de 1,2%.

As microempresas e as grandes empresas “mantiveram taxas de variação anual positivas (7,3% e 1,7%, respectivamente), enquanto pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-0,3% e -4,5%, respectivamente)”.

Os sectores das indústrias e electricidade (-1,2%), do comércio, transportes e alojamento (-0,3%) registaram taxas de variação anuais negativas, enquanto o sector da construção e actividades imobiliárias teve uma taxa de variação anual positiva de 5,8%.

Lusa/DI