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Arrendamento

Lisboa - Foto cortesia CML

Rendas sobem 34,5% no último trimestre do ano ficando 360 euros mais caras

23 de dezembro de 2022

A renda média passa a custar 1.405 euros no 4º trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. Face ao trimestre anterior, também regista um aumento de +7,4%, revela o Imovirtual.

Évora é o distrito com a subida da renda média mais significativa face ao 4º trimestre do ano anterior (+99,2%) aumentando de 586 euros para 1.1167 euros num ano e entrando no TOP dos distritos mais caros do país.

Lisboa já está acima dos dois mil euros de renda média mensal (2.018 euros). Seguem-se Porto (1.267 euros), Faro (1.167 euros), Évora (1.167 euros), Setúbal (1.157 euros) e Madeira (1.134 euros). Por outro lado, os distritos mais baratos para arrendar mantêm-se Portalegre (387 euros) e Guarda (485 euros).

Como referido, Évora é o distrito com o maior aumento da renda no 4º trimestre do ano, face ao trimestre anterior +52,7%, subindo de 765 euros para 1.167 euros. Bragança também regista um aumento significativo de +33,6%, com a renda a subir de 463 euros para 618 euros.

As maiores quebras de renda no 4º trimestre, em comparação com o trimestre anterior são a Guarda (-18,8%), que desce de 598 euros para 485 euros, e Beja, que desce de 723 euros para 616 euros.

Comparativamente ao 4º trimestre de 2021, Évora regista um aumento exponencial de +99,2%, com a renda a aumentar de 586 euros para 1.167 euros num ano. Lisboa (+55,3%) e Castelo Branco (+50,3%) também registam aumentos substanciais da renda média.

Face ao mesmo trimestre do ano passado, a renda media apenas baica em Portalegre (-4,5%), o distrito mais barato para arrendar casa em Portugal.

O 4º trimestre de 2022 registou um preço médio de venda anunciado de 408.332 euros, o que representa um aumento de 39 mil euros no preço e um crescimento de +10,6%

Quanto à venda, o 4º trimestre de 2022 registou um preço médio de venda anunciado de 408.332 euros, o que representa um aumento de 39 mil euros no preço e um crescimento de +10,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando o valor médio de venda se fixava em 369.190 euros. Em relação ao trimestre anterior, que registou o valor médio de venda de 403.340 euros, o aumento foi de +1,2%.

Lisboa (639.213 euros), Faro (579.679 euros) e Região Autónoma da Madeira (472.701 euros), seguidos por Setúbal (383.780 euros) e Porto (371.968 euros), são os distritos mais caros para comprar casa no último trimestre deste ano. Os mais baratos mantêm-se Portalegre (115.510 euros), Castelo Branco (125.212 euros) e Guarda (126.892 euros).

Guarda (+17,4%) é o distrito com maior aumento do preço médio de venda no 4º trimestre de 2022, comparando com o 3º trimestre, subindo de 108.118 euros para 126.892 euros. Os restantes distritos com aumentos registam, no máximo, encarecimento até +5%.

A maior quebra do preço médio de venda no 4º trimestre, em relação ao trimestre anterior, foi Bragança (-22,8%), que desce de 195.503 euros para 150.939 euros.

Relativamente ao período homólogo do ano passado, o 4º trimestre regista os maiores aumentos do preço médio de venda na Madeira (+23,6%) e Santarém (+17,1%, onde o preço se fixa em 200.483 euros). Faro (+15,6%) e Aveiro (+15,4%) também registam aumentos significativos.

Bragança é também o distrito com maior quebra do preço de venda face ao 4º trimestre de 2021 (-30,9%), quando o valor era de 218.493 euros.