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Arrendamento

Foto de Ellen/Pixabay - DI

Renda mediana de novos contratos aumentou 10,7% e número de novos contratos diminuiu 5,0%

26 de dezembro de 2024

No 3.º trimestre, a renda mediana dos 23 684 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 8,00 euros/m2, representando um crescimento homólogo de 10,7%, mas inferior ao observado no trimestre anterior (11,1%), refere o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística - INE, quando comparado com o 3.º trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento diminuiu 5,0%.

Em relação ao trimestre homólogo, a renda mediana decresceu nas seguintes sub-regiões NUTS III: Terras de Trás-os-Montes (-7,7%), Alentejo Central (-3,4%), Região Autónoma dos Açores (-3,0%) e Baixo Alentejo (-1,8%). As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,53 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,66 euros/m2), Península de Setúbal (10,18  euros/m2), Área Metropolitana do Porto (9,09  euros/m2), Alentejo Litoral (8,82 euros/m2) e Algarve (8,81 euros/m2).

No 3.º trimestre de 2024, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se o Funchal (25,9%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,18 euros/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (3,0%) inferior à nacional (10,7%). Dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (-5,0%), destacando-se Barcelos (9,7%), Seixal (7,6%) e Vila Nova de Famalicão (4,6%), com as maiores variações.