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Tuneladora H2 OLI - Plano Geral de Drenagem de Lisboa

Plano Geral de Drenagem de Lisboa: Tuneladora H2 OLI chegou à capital

14 de setembro de 2022

Após uma longa viagem de cerca de dois meses e meio, desde os mares da China, chegaram no dia 12 ao Porto de Lisboa, a bordo do cargueiro Pantera J, as diversas peças que compõem a tuneladora H2OLi – a fundamental ferramenta na escavação dos túneis de drenagem de Lisboa.

Na ocasião da chegada marcaram presença o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a vereadora Filipa Roseta e representantes do consórcio construtor liderado pela Mota-Engil / Spies-Batignolles International e da concessionária portuária Ership Lisboa.

Tuneladora H2 OLI - Plano Geral de Drenagem de Lisboa

A H2OLi tem cerca 130 metros de comprimento, 6,4 metros de diâmetro externo e uma cabeça de corte que pesa 70 toneladas. Atingindo os 70 metros abaixo do solo durante os trabalhos de perfuração / escavação, vai construir dois túneis: um ligando Monsanto a Santa Apolónia (4,6 km) e outro ligando Chelas ao Beato (1,0 km). Ao longo dos trabalhos, a tuneladora irá colocar 3300 anéis e um total de 19 mil aduelas (cada uma com quatro toneladas).

Tuneladora H2 OLI - Plano Geral de Drenagem de Lisboa

As peças componentes da H2OLi vão ser montadas no estaleiro de Campolide, assim que estiver terminada a contenção e escavação do poço de ataque - cujas dimensões são idênticas a um campo de futebol com 26 metros de profundidade. Os trabalhos da tuneladora, propriamente dita, iniciar-se-ão previsivelmente no início de 2023 e a obra total prevê-se que termine no primeiro trimestre de 2025.

Tuneladora H2 OLI - Plano Geral de Drenagem de Lisboa

Este conjunto de obras do PGDL destina-se a controlar as águas pluviais e assim reduzir os riscos de cheias e inundações em Lisboa, mitigando os previsíveis efeitos das alterações climáticas, ao mesmo tempo que permitirá a reutilização das águas pluviais para rega de espaços verdes, reforço das redes de incêndio e lavagem de ruas. Curiosamente, a tuneladora chegou a Lisboa no preciso momento em que os efeitos da tempestade Danielle se fizeram sentir realçando, mais uma vez, as dificuldades dos actuais sistemas de drenagem e escoamento das águas, situação que esta obra pretende evitar.