Obras da Linha do Oeste entre Sintra e Torres Vedras foram retomadas - diz a IP
As obras de modernização da linha ferroviária do Oeste foram retomadas entre as estações de Meleças (Sintra) e Torres Vedras, no distrito de Lisboa, após uma paragem de mais de meio ano, adiantou a Infraestruturas de Portugal.
A empresa informou que a empreitada entre Meleças e Torres Vedras foi retomada “no início de Novembro de 2022”, dois anos depois de ter tido início.
As obras estiveram paradas mais de meio ano “por manifestas dificuldades técnicas e financeiras do consórcio a quem foi adjudicada inicialmente a empreitada”, explicou a empresa.
Por esse motivo, foi realizada uma “cessão contratual entre o consórcio inicial e um novo consórcio”, uma “solução complexa em termos jurídicos” e que originou “processos em tribunal”, admitiu a IP, que pretende concluir a obra até ao final deste ano.
“A salvaguarda do interesse público conduziu a uma morosidade superior ao esperado neste processo”, adiantou a empresa, segundo a qual a obra foi reiniciada em novembro, depois da “aprovação formal da cessão contratual”.
Já a empreitada entre Torres Vedras e Caldas da Rainha “está em curso desde Julho”, acrescentou a empresa.
Relativamente ao prolongamento das obras de modernização da Linha do Oeste até ao Louriçal, a IP adiantou que prevê lançar concurso público “durante o primeiro trimestre de 2023”, faltando a aprovação da portaria de extensão de encargos.
Em dezembro, a Comissão de Defesa da Linha do Oeste realizou uma concentração frente ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em Lisboa, para exigir ao Governo a conclusão das obras de modernização da via até ao final de 2023.
O projecto de modernização da Linha do Oeste (Sintra/Figueira da Foz) está dividido em duas empreitadas, sendo a primeira a de electrificação e modernização do troço entre Mira Sintra-Meleças (Sintra) e Torres Vedras, num investimento de 61,7 milhões de euros.
A segunda consiste na modernização e electrificação do troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, orçada em 40 milhões de euros.
Lusa/DI