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Habitação by century 21

Porto foto de Hugo Maciel em Unsplash

No distrito do Porto comprar uma casa custa em média 385 841 euros

31 de agosto de 2023

No distrito do Porto, comprar uma casa custa, em média 385 841 euros, sendo um dos distritos mais caros do país. Quando comparado com Agosto de 2022, verificou-se uma subida de 6%, em linha com o crescimento nacional, indica o Imovirtual.

Segundo o portal imobiliário, o concelho que registou um maior aumento no preço médio das casas, face ao período homólogo, foi Trofa (+25%), onde os valores sobem de 243 716 euros para 304 108 euros. Seguindo-se Penafiel (+22%, 274 134 euros para 333 666 euros), Paços de Ferreira (+19%, de 218 539 para 260 983 euros) e Santo Tirso (+15%, de 238 524 para 273 478 euros).

Paredes (-24%), Felgueiras (-14%), Matosinhos e Baião (-2%) são os únicos concelhos que registaram uma quebra do preço médio de venda, passaram de 252 908 euros para 193 020 euros, 308 967 euros para 267 133 euros, 402 527 euros para 395 254 euros e 224 142 para 220 326 euros, respectivamente.

Paredes (193 020 euros), Lousada (208 063 euros), Marco de Canaveses (214 421) e Baião (220 326 euros) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa, em Agosto. Os mais caros foram Porto (471 367 euros), Vila Nova de Gaia (415 255 euros), Matosinhos (395 254 euros) e Vila do Conde (353 326 euros).

O estudo do Imovirtual, avança ainda que em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, nodistrito do Porto, arrendar uma casa custa, em média 1 370 euros, um aumento de 18% face a Agosto de 2022.

Porto, continua a ser o mais caro (1 482 euros), porém não teve aumento de preço em relação ao período homólogo. Seguindo-se Matosinhos (+38%, 1 427 euros) e Vila Nova de Gaia (+ 29% , 1 418 euros).

Gondomar foi o concelho que mais teve aumento em relação a Agosto de 2022.

A nível nacional, comprar uma casa custa cerca de 32 833 euros a mais, do que em Agosto do ano passado. No que ao preço médio de venda diz respeito, verifica-se uma estabilização em Agosto, em relação a Julho (+1.6%), fixando-se em 424 768 euros. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registou um valor médio de venda de 391 929 euros, há um aumento de +8%, com as casas a ficarem quase trinta e três mil euros mais caras.

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, a nível nacional, verifica-se que houve um aumento na renda média de +43%, estando 514 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, que se tem verificado uma ligeira estabilização dos valores médios, no entanto, em agosto houve um ligeiro aumento (+5%) em relação a Julho de 2022, fixando-se agora em 1 723 euros.