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Arrendamento

 

No arranque de 2024 arrendar uma casa é 340 euros mais caro em relação ao ano passado

5 de fevereiro de 2024

No início de 2024, o valor médio dos imóveis para arrendar, registou um aumento na renda média de 36%, estando 340 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado, indica o Imovirtual.

De acordo com o portal imobiliário, apesar de em Janeiro ter existido um aumento (+8%), esta subida tem sido mais ligeira, com os valores médios a fixarem-se agora em 1 290 euros.

No que ao distrito de Lisboa diz respeito, arrendar uma casa custa, em média 1 800 euros, um aumento de 6% face a Dezembro de 2023.

Concelhos em destaque:

Apesar de se ter verificado um aumento em, praticamente, todos os concelhos, Amadora (9%), Loures (8%) e Oeiras (8%) são os concelhos com maior aumento da renda média em Janeiro, face ao mês passado, com os valores a subirem para 1 200 euros, 1 300 euros e 1 650 euros respectivamente.

Em contrapartida, Torres Vedras (-11 euros) e Lourinhã (-2%) e foram os únicos concelhos que registaram uma descida dos preços médios, 850 euros e 1 500 euros.

Cascais continuam a ser dos concelhos mais caros, com a renda média a ultrapassar os três mil euros (3050 euros). Seguindo-se Lisboa (1 850 euros), Oeiras (1 650 euros) e Mafra (1 500 euros).

Lourinhã (750 euros), Alenquer (800 euros) e Torres Vedras (1050 euros) são dos concelhos com as rendas mais baixas no distrito de Lisboa.

Quanto ao valor das vendas 

Quanto ao balanço das vendas a nível nacional, verifica-se uma subida muito ligeira em Janeiro, em relação a Dezembro (+2%), fixando-se em 325 000 euros. Em comparação com o período homólogo de 2023, que registou um valor médio de venda de 290 000 euros, há um aumento de +12%, com as casas a ficarem quase trinta e cinco mil euros mais caras.

Focando no distrito de Lisboa, comprar uma casa custa, em média, 259 900 euros, sendo este o distrito mais caro do país. Contudo, quando comparado com dezembro de 2023, verificou-se que os preços subiram muito ligeiramente (5%), o que vem comprovar o abrandamento que se tem vindo a sentir.

Concelhos em destaque:

Os concelhos que registaram um maior aumento no preço médio das casas, em Janeiro, comparado com Dezembro de 2023, foram Sobral de Monte Agraço (+12%), onde os valores sobem de 195 000 euros para 217 000 euros e Lourinhã (+5%, 325 000 euros para 340 000 euros). Seguindo-se Cascais (+3%, de 558 000 euros para 577 000 euros).

Odivelas (-3%), Alenquer (-1%) e Arruda dos Vinhos (-1%), são os únicos concelhos que, face a Dezembro do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda, passaram de 318 000 euros para 310 000 euros, 198 663 euros para 196 500 euros e 267 500 euros para 265 000 euros, respectivamente.

Azambuja (181 000 euros), Alenquer (196 500 euros), Sobral de Monte Agraço (217 500 euros), e Sintra (220 000 euros) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa, em Janeiro. Os mais caros foram Cascais (577 000 euros), Oeiras (500 000 euros), Lisboa (480 000 euros) e Mafra (425 000 euros).