Mercado alpino: preços dos imóveis aumentam em média 3% nos 12 meses até junho de 2024
O mais recente “Alpine Property Report”, elaborado pela Knight Frank, consultora internacional parceira da portuguesa Quintela e Penalva desde 2021, refere que a procurada região dos Alpes registou um aumento médio de 3% nos preços das propriedades nos 12 meses anteriores a Junho de 2024.
O relatório que monitoriza 24 estâncias alpinas destaca duas realidades distintas: por um lado, os mercados onde os preços dos imóveis mais valorizaram, por outro, os que apresentam o metro quadrado mais caro.
Courchevel 1850, em França, liderou com uma valorização de 9% das propriedades, enquanto Gstaad, na Suíça, manteve o título de destino mais caro, com preços a atingir, em média, os 41.500 euros por metro quadrado, reflectindo um crescimento anual de 4%.
A Áustria também teve um desempenho estável, com Kitzbühel, em segundo lugar no pódio das valorizações, ao registar um aumento de preços de 8,5%. Em França, Val d'Isère seguiu Courchevel com uma taxa de crescimento de 7% em termos de valorização das propriedades. Courchevel 1850, Kitzbühel e Val d'Isère compõem este top 3.
No final da tabela, há quatro estâncias francesas a registar valores negativos, em relação ao ano anterior: Courchevel Moriond 1650 (-0,3%), Morzine (-1,0%), Les Gets (-1,9%) e Megève (- 2,0%).
Gstaad, St. Moritz e Courchevel 1850 lideram valor por metro quadrado
De acordo com o relatório, em Gstaad, na Suíça, o preço atinge, em média, os 41.500 euros por metro quadrado; já St. Moritz apresenta um valor que vai dos 31.600 aos 34.600 euros. E com um preço de 31.600 euros por metro quadrado, Courchevel continua a ser um ponto de atracção privilegiado.
Les Get, Morzine e Champéry estão no fim da lista, sendo, por isso, das estâncias alpinas onde o metro quadrado é mais acessível, com o valor mais baixo a situar-se nos 9.100 euros.
Desde 2009, os valores imobiliários alpinos têm demonstrado uma forte resiliência, com uma taxa de crescimento anual média de 1,9% ao longo de 13 anos, acelerando para 4% no período pós-pandémico. Em 2024, os preços subiram em média 3%, reflectindo a forma como o mercado se adaptou aos grandes desafios, incluindo as mudanças no panorama económico e da dívida, bem como as preocupações com as alterações climáticas.
A crescente procura internacional, sobretudo por parte de compradores norte-americanos e de economias baseadas no dólar, é um dos motores deste crescimento. A oferta limitada e a estabilidade dos Alpes continuam a atrair compradores que procuram um refúgio seguro para investimento, destaca o relatório.