
Foto Governo Regional da Madeira
Madeira: Candidaturas a primeiras casas a custos controlados devem abrir em Outubro
As primeiras habitações a custos controlados, de um conjunto de 600 actualmente em construção na Madeira, estarão concluídas no final do ano, prevendo-se que as candidaturas tenham início em Outubro, indicou o Governo Regional.
“Prevemos terminar as primeiras habitações agora em Dezembro […] e até 2024 prevemos que estas 600 habitações estejam concluídas e antes da sua conclusão iremos lançar os avisos para as pessoas se candidatarem”, afirmou ontem o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino.
Falando no âmbito da apresentação de um projecto de construção de 53 fogos a custos controlados, na freguesia de Santo António, no Funchal, o governante disse que as candidaturas à atribuição de habitações devem abrir dois meses antes da sua conclusão.
O Governo da Madeira vai investir, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 98 milhões de euros na aquisição de 533 fogos para habitação a custos acessíveis e construir directamente mais 270 apartamentos.
“O Governo Regional está a aumentar o parque habitacional público, que pretende incentivar os promotores privados a construir mais habitação para a classe média. Aqui na Madeira estamos a agir no aumento da oferta sem restringir a procura, sem haver restrições ao investimento privado, ao sector imobiliário”, salientou Pedro Fino.
Referindo que o sector imobiliário representou um volume de negócios de 841 milhões de euros no ano passado, o secretário regional reforçou que o executivo madeirense (PSD/CDS-PP) pretende “resolver o problema da habitação sem prejudicar esse sector”.
Pedro Fino lembrou que os fogos serão atribuídos em regime de renda acessível “mediante os rendimentos das famílias”, mas indicou que os critérios só vão ser definidos “mais perto da altura da atribuição”.
O programa será feito em regime de “renda resolúvel”, ou seja, ao fim de seis anos os arrendatários podem comprar a habitação.
Os fogos destinam-se à classe média e aos jovens que não conseguem adquirir casa no mercado habitacional.
Lusa/DI