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Habitação by century 21

 

Portugal foi o único país europeu a registar uma quebra no preço dos apartamentos para venda

12 de maio de 2021

Comparando o 1º trimestre com o 4º trimestre de 2020, Portugal foi o único país da Europa com uma quebra (-1%) no preço dos apartamentos para venda e no arrendamento, a par da Bulgária, registou a maior queda (-11%) de todos os mercados em análise.

De acordo com o estudo do Imovirtual, levado a cabo pelo Grupo OLX, no qual se analisa a evolução do preço, da procura e da oferta de apartamentos, moradias e terrenos em 13 mercados que o Grupo opera (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Indonésia, Portugal, Ucrânia, Uruguai, Roménia, Rússia, Bulgária e Polónia), em termos globais, o preço de apartamentos para venda parece estar a crescer na Europa e a quebrar no resto do mundo. Já o preço de arrendamento está a cair na maioria dos países analisados.

O preço dos terrenos para venda tiveram algumas oscilações ao longo do último ano, mas a tendência de subida é generalizada. Portugal apresenta um crescimento de 6%, enquanto o Brasil é o único país com uma quebra bastante significativa (-25%).

Relativamente à oferta, o número de novos anúncios e anúncios activos de apartamentos para arrendamento cresceu significativamente em todos os mercados analisados. Portugal foi o país da Europa que registou maiores subidas (68% e 95%, respetivamente) nestas duas categorias.

No que diz respeito às moradias para venda, verificou-se uma quebra generalizada de novos anúncios e anúncios ativos. Portugal foi mesmo o país com a maior quebra (-29%) em termos de novos anúncios.

Nos terrenos para venda também se registou uma quebra global em termos de novos anúncios nos países em estudo.

 Quanto à procura, todos os países analisados recuperaram os índices de tráfego na plataforma para níveis pré-confinamento a seguir à semana 22 deste ano. No caso dos países europeus, esta recuperação aconteceu logo após a semana oito deste ano.

No início de 2021, a maioria dos países apresentou níveis mais elevados de utilizadores ativos por semana na plataforma quando comparado com o mesmo período de 2020..

“Mesmo considerando as diversas realidades socioeconómicas dos países em causa, bem como as diferentes políticas assumidas pelos respectivos Governo no combate à pandemia, este estudo é bastante útil para uma análise mais macro do sector do imobiliário e, sobretudo, para ajudar a interpretar os dados partilhados regularmente pelo Imovirtual referentes ao mercado português. É possível identificarem-se algumas tendências relevantes que devem ser tidas em conta por profissionais, consumidores, investidores, decisores políticos, entre outros, para se definir os próximos passos do sector”, considera Ricardo Feferbaum, Director Geral do Imovirtual.