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Porto: habitação de luxo alastra da Foz para o Centro

4 de julho de 2019

Actualmente os eixos à volta dos Aliados e a Foz apresentam os preços mais altos e que acolhem mais projectos internacionais. O Valor médio por m2 de habitação na cidade do Porto é hoje de 3.617 euros e apenas 16% dos compradores no mercado do Porto são estrangeiros – estas algumas das conclusões do estudo sobre o mercado residencial na cidade do Porto elaborado pela promotora Avenue, em colaboração com a Predibisa e o apoio da Câmara Municipal do Porto (CMP).

O trabalho de campo fez o levantamento exaustivo da oferta dos últimos três anos, “com cerca de 2900 fracções analisadas em cinco zonas diferentes”, o que revela um retrato realista sobre o estado do mercado imobiliário residencial nesta cidade.

Refere o estudo, que o valor médio por m2 no concelho do Porto é de 3.617€, e que o maior volume de oferta reside na tipologia T1: cerca de 35% das habitações têm esta tipologia. A análise feita determina também que o mercado residencial da cidade capta apenas 16% de compradores internacionais. Ou seja, a maior parte dos compradores são nacionais.

 

Aliados é zona «prime»

Relativamente à caracterização das diferentes regiões da Invicta, o Centro é a zona que concentra mais oferta de empreendimentos residenciais (47%). O coração do Centro, circundante à Avenida dos Aliados, apresenta o valor médio mais elevado, com 4.977€/m2, seguido da zona Ocidental com um preço médio de 4,790€/m2, e da Riverside, que regista 4.203€/m2. O Centro concentra 85% de todo o investimento estrangeiro no Porto.

Aniceto Viegas, director geral da Avenue, interpreta estes dados como a confirmação de uma mudança: “Estamos a assistir ao alargamento do centro de gravidade do segmento alto da Foz para o Centro e para a Riverside. Estas zonas mais caras ganharam novo dinamismo porque se reinventaram. O Innovation District é a zona emergente de destaque que poderá dar uma resposta adequada à procura futura. É também uma das zonas prioritárias de desenvolvimento da Câmara Municipal do Porto.”

Já João Nuno Magalhães, director-geral da Predibisa, sublinha que “a grande amostragem do estudo permite ter uma visão mais abrangente de todo o sector habitacional nesta região, identificando vários aspectos relevantes do mercado do Porto, actualmente um destino muito apetecível e ponto de atracção para portugueses e estrangeiros. A realização deste tipo de estudo é fundamental, quer para quem compra quer para quem vende, neste segmento, sendo que permite concluir que o mercado residencial do Porto ainda tem muita capacidade de crescimento, porque até agora foram os compradores nacionais quem mais se destacaram. Novas linhas áreas impulsionarão este crescimento.”