Palácio Faria transforma-se em condomínio de luxo

A reabilitação do Palácio Faria, no Príncipe Real em Lisboa, vai custar 10 milhões de euros e irá transformar-se em apartamentos de luxo. O projecto tem a assinatura do arquitecto Eduardo Souto de Moura.

Este é o projecto tão aguardado pela Eastbanc Portugal, de Anthony Lanier, o sonho que em breve tornar-se-á realidade. Desde que chegou a Portugal em 2005 para comprar palácios e palacetes na zona do Príncipe Real, trazia uma ideia definida -  que já tinha colocado em prática nos Estados Unidos da América, onde desenvolve os seus projectos imobiliários -, que era transformar o Príncipe Real num Bairro de Charme. 

Nos dias que correm já é visível a sua transformação, é um bairro que respira charme, elegância e um novo lifestyle. As primeiras intervenções começaram com a Embaixada ou o Entre Tanto, mas o seu objectivo vai muito mais além e por isso já investiu mais de 50 milhões de euros  no património, projectos, reabilitação e na dinamização da zona.

As obras do Palácio Faria encontram-se em curso e trata-se do primeiro projecto que envolve a reabilitação total do edifício e a transformação em seis apartamentos exclusivos. 

Para Anthony Lanier este é um passo na concretização de um sonho e na sua opinião, vai "construir o melhor edifício que podemos imaginar". Será sem dúvida, "o melhor projecto residencial de luxo em Lisboa".

Também para Souto de Moura foi mais um desafio na sua carreira e explica que é necessário neste tipo de projecto ter em conta duas coisas: "Preservar o antigo mas dar as comodidades da vida do século XXI". O arquitecto salienta ainda que se trata de uma "reabilitação profunda e não apenas da fachada". 

“Exotic Taste. Extraordinary Space.” foi a assinatura escolhida para o Palácio Faria transmitindo o posicionamento: um condomínio de habitação de luxo com apenas seis apartamentos, cinco no palácio (um por piso) e uma casa com jardim, em que uma das principais características é a amplitude do espaço, já que os apartamentos têm entre 220 e 390m² de área bruta privativa e pés-direitos generosos (nas áreas sociais sempre acima de 3,30 m de altura). 

É o primeiro projecto de vários que Lanier pretende efectuar na zona do Príncipe Real. Mas o empresário não pretende ficar por aqui, o próximo passo é a aposta num edifício em Lisboa para transformar em escritórios. 

Pode ver ainda a entrevista que Anthony Lanier deu ao Diário Imobiliário em Maio deste ano AQUI