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Habitação by century 21

 

Oferta de casas à venda em Portugal desce 6% nos dois anos de pandemia

7 de março de 2022

O aumento da venda de casas em 2021, provocou uma descida de 6% no stock do parque habitacional português disponível à venda no último trimestre de 2021, face ao que estava disponível no mesmo período de 2019. Segundo um estudo do idealista, nos últimos 12 meses a oferta disponível desceu 9%.

O relatório do portal revela que a oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 10 capitais de distrito nos dois últimos anos. A liderar a lista encontra-se Portalegre (-42%), seguida por Beja (-37%) e Évora (-37%) como as capitais onde “stock” disponível para comprar casa mais desceu. Seguem-se Faro (-23%), Setúbal (-20%), Santarém (-19%), Coimbra (-19%), Leiria (-18%). Em Viseu a descida da oferta alcança os 15% e em Bragança os 10%. Já em Lisboa a oferta do parque habitacional para comprar casa manteve-se inalterado nesse mesmo período de tempo.

Por outro lado, Aveiro, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (25%), seguida por Ponta Delgada (21%), Braga (13%), Funchal (12%), Castelo Branco (11%), Porto (10%), Guarda (8%) e Viana da Castelo (3%).

Analisando a variação do stock no último ano, Leiria (-27%) lidera a descida da oferta em Portugal. Seguem-se Coimbra (-26%), Setúbal (-23%), Évora (-22%), Bragança (-18%), Beja e Faro (-17% em ambas as cidades). A descida em 2021 em Lisboa foi de 2% e no Porto de 5%. Por outro lado, a maior subida foi na Guarda (81%), seguida por Castelo Branco (8%) e Funchal (7%),

Em relação aos distritos, a situação foi similar desde o início da pandemia. Leiria (-23%) foi o distrito onde mais se perdeu “stock”, seguido por Faro (-15%), Santarém (-13%) e Évora (-13%). As maiores subidas aconteceram em Braga (25%), Guarda (12%) e Viseu (11%). 

O ranking da descida da oferta durante o último ano, é liderado pelos distritos de Bragança (-20%), Leiria (-17%) e Faro (-16%). Seguem-se Coimbra (-12%), Lisboa (-11%), Santarém (-11%), Setúbal (-10%) e Porto (-8%). Em sentido contrário, o distrito da Guarda viu subir o seu “stock” 35% no último ano. Seguido por Viseu (18%), Portalegre (10%), Viana do Castelo (9%), Castelo Branco (6%) e Braga (2%).