Espanhola Aluga Seguro chega a Portugal para dominar o mercado de arrendamento

A empresa espanhola Alquiler Seguro, empresa líder no mercado de arrendamento, chega agora a Portugal com a designação Aluga Seguro para fornecer um serviço pioneiro e dominar o mercado.

A funcionar em Espanha há 15 anos, a empresa já conta no seu portefólio com 15 mil imóveis e na sua primeira internacionalização vem para Portugal para aplicar todo o seu Know-how e tornar-se a maior empresa de mediação no arrendamento.

O seu foco é o arrendamento tradicional, de longa duração e nos seus serviços, além da mediação entre proprietário e inquilino, a Aluga Seguro, faz a gestão do arrendamento e garante ao proprietário o pagamento da renda ao dia 5 de cada mês, assumindo todos os riscos. Além desse serviço assegura apoio jurídico e legal. Se com o boom do Alojamento Local surgiram muitas empresas para a gestão desse segmento, faltava ainda uma empresa que assegurasse também a mediação no arrendamento tradicional. 

Build-to-rent  está avançar em força em Espanha e em Portugal também se prevê essa tendência

Francisco Reganha, Portugal Country Manager da Aluga Seguro, revelou ao Diário Imobiliário que o build-to-rent  está avançar em força em Espanha e tem a certeza que é também a tendência no futuro do mercado português.

"O mercado imobiliário em Portugal é um mercado com bastante potencial, no que concerne ao mercado de arrendamento ainda há um longo caminho a percorrer, no entanto, nos últimos anos houve uma evolução interessante e portanto é esta a hora de fo grupo Alquiler Seguro, através da insígnia portuguesa Aluga Seguro investir e iniciar a operação em Portugal. Estamos suficientemente preparados para dar resposta aos principais anseios dos proprietários, o medo de incumprimentos e/ou que as suas propriedades sejam negligenciadas por inquilinos, para além da burocracia e gestão regular necessária para os seus activos", garante Francisco Reganha.

O responsável admite ainda, que o mercado de arrendamento é apetecível em Portugal, "neste momento olhando o serviço que nós vendemos constatamos que vem dar resposta a uma necessidade dos proprietários e, por outro lado, também a inquilinos que procuram imóveis idóneos e suporte quando querem arrendar e no decorrer dos contratos de arrendamento, existir uma entidade como a Aluga Seguro que lhe disponibiliza meios para comunicar com o seu senhorio e está presente para os ajudar, intermediando  na gestão regular de incidências e na comunicação com o proprietário, também gera algum 'conforto' ao inquilino que procura uma casa para viver".

Primeiro a região de Lisboa, depois todo o país

O target do Aluga Seguro é todo e qualquer proprietário que tenha imóveis para arrendar, independentemente da quantidade de imóveis, e que tenha necessidade da segurança da garantia de recebimento pontual das rendas bem como  dos demais serviços de gestão que facultam a todos os seus clientes. "Numa primeira fase estaremos mais focados no desenvolvimento do negócio na Região de Lisboa e área metropolitana", explica o Portugal Country Manager.

A actividade da Aluga Seguro em Portugal inicia-se com alguns imóveis provenientes de fundos imobiliários parceiros do Grupo Alquiler Seguro e iniciará já nas próximas semanas a captação de imóveis de clientes particulares.

Num momento em que se vive ainda um período de pandemia, Francisco Reganha, refere que a Covid-19 veio de alguma forma entorpecer o início do projecto em Portugal, no entanto, "desde que tenhamos proprietários com necessidade de arrendar e rentabilizar os seus imóveis e inquilinos que necessitem uma casa para viver, consideramos ser o momento certo. O facto de sermos pioneiros na garantia do pagamento pontual de rendas dá-nos também a certeza que tudo irá dar certo".

Mercado de arrendamento português actual muito semelhante ao de Espanha de há 15 anos

Quanto às semelhanças e diferenças entre os dois mercados, o responsável salienta que o mercado espanhol está mais avançado no que diz respeito ao arrendamento, para isso contribuíram políticas que incentivaram os proprietários a colocar os seus imóveis no mercado de arrendamento o que permitiu uma grande dinamização do sector. "A realidade actual de Portugal é muito idêntica à que encontrámos em Espanha quando iniciámos há cerca de 15 anos, muitos imóveis fechados porque não haviam incentivos que estimulassem os proprietários a rentabilizar os seus imóveis através do arrendamento, muito arrendamento informal numa tentativa de evasão fiscal e alguma descrença nos mecanismos judiciais para resolução dos litígios relativos ao arrendamento. É certo que em Portugal nos últimos anos foram tomadas e criadas algumas medidas no sentido de optimizar e alavancar o mercado de arrendamento, porém ainda não suficientes para lograr um mercado mais dinâmico", conclui Francisco Reganha.