CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Habitação by century 21

Habitação

Habitação acima das expectativas: Preços aumentam 1,3% e vendas estabilizam

18 de novembro de 2022

O Índice de Preços Residenciais (IPR) mostra que os preços de venda das casas em Portugal (Continental) aumentaram 1,3% em Outubro face ao mês anterior, com variações mensais acima de 1,0%. Em termos homólogos, apresentam um crescimento de 19,5%. 

Estes são resultados apurados pela Confidencial Imobiliário para o mês de Outubro do IPR, bem como do SIR-Sistema de Informação Residencial, concluindo que os preços da habitação em Portugal mantêm o ritmo de subida do último ano e meio e que as vendas registam uma dinâmica semelhante à dos últimos meses.

No acumulado dos dez meses de 2022, a habitação regista uma valorização de 16,4%.

Os preços médios apurados para as transacções concretizadas entre Agosto e Outubro confirmam este comportamento positivo da valorização, ao superarem um novo máximo histórico, posicionando-se em 2.131euros/m2 em Portugal Continental, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

Em termos de procura, a Confidencial Imobiliário projecta a realização de 39,7 mil transacções de venda de habitação entre Agosto e Outubro deste ano. Tal volume fica apenas 1,6% abaixo do patamar dos três meses anteriores, quando se realizaram 40,4 mil negócios.

De acordo com Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, “os dados de Outubro mostram que a nova conjuntura macroeconómica não trouxe, à data, um arrefecimento dos preços, os quais prosseguem a trajetória de valorização do último ano e meio. Ao mesmo tempo, a antecipada travagem na procura também não se tem verificado, tal como sugerem também os dados do Banco de Portugal sobre a evolução do crédito à habitação, que recuperou o ritmo de contratação em setembro, depois de quebras mensais nos meses de verão”.

E acrescenta: “O mercado está, assim, a superar as expetactivas dos operadores que, nos últimos inquéritos de confiança Portuguese Housing Market Survey (PHMS), se mostravam menos otimistas quanto à evolução das vendas, prevendo quebras, e que antecipavam também alguma moderação no crescimento futuro dos preços”.