Há cada vez mais países a darem dupla cidadania
Uma pesquisa efectuada pela Astons, especialistas internacionais em residência e cidadania através do investimento, revelou que nas últimas duas décadas, houve um aumento de 42% no número de nações que permitem a dupla cidadania, com os maiores aumentos a serem observados na região da Oceânia e na Europa.
A análise da Astons analisou o equilíbrio em cada região global entre as nações que permitem a dupla cidadania e aquelas em que a obtenção de uma cidadania secundária resultaria na perda da cidadania da nação de origem.
Os últimos números mostram que:
- Das 195 nações, 149 permitem actualmente a dupla cidadania. Este número representa um aumento de 10% na última década e um aumento de 42% em relação ao início do milénio.
- Ao mesmo tempo, o número de nações que não permitem a dupla cidadania diminuiu 47% desde o início do milénio.
- A região da Oceânia registou o maior aumento na aceitação da dupla cidadania nas últimas duas décadas. Em 2020, apenas seis países permitiam que os cidadãos tivessem mais do que uma nacionalidade, ao passo que, actualmente, esse número aumentou 117%, passando para 13.
- África registou um aumento de 73% no número de países que permitem a dupla nacionalidade nas últimas duas décadas, com a Europa a registar o terceiro maior aumento, com 52%.
- África também ocupa o primeiro lugar no que diz respeito à região global que representa a maior percentagem de países que permitem a dupla cidadania a nível mundial.
- Do total de 149 países que permitem a dupla nacionalidade, 38 encontram-se em África, o que representa 26% do total mundial. A Europa ocupa novamente o segundo lugar neste domínio, com 23%, enquanto a Ásia é o terceiro país com a percentagem mais elevada, com 21%.
Grécia: um destino europeu atractivo
O Programa de Residência por Investimento na Grécia foi introduzido pelo governo grego em 2013 para permitir que investidores genuínos adquiram residência na Grécia investindo em imóveis.
A autorização de residência de cinco anos pode ser renovada a cada cinco anos desde que o requerente ainda seja proprietário do imóvel.
A Grécia oferece uma rota de residência simples, sem exigência de permanência mínima.