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Banco Central Europeu anuncia nova subida de 25 pontos base nas taxas de juro de referência

Fotos Wikimedia

Banco Central Europeu anuncia nova subida de 25 pontos base nas taxas de juro de referência

27 de julho de 2023

O Conselho de Governadores decidiu hoje uma nova subida de 25 pontos base nas três taxas de juros de referência, colocando a taxa de facilidade de depósito em 3,75%, a taxa de juro das principais operações de refinanciamento em 4,25% e a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez em 4,5%.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, acredita que a economia da zona euro deverá manter-se fraca no curto prazo e realçou hoje que a inflação continua demasiado elevada, apesar do abrandamento.

Em conferência de imprensa, após a reunião de política monetária do Conselho de Governadores, Christine Lagarde afirmou que as perspectivas económicas “deterioraram-se” na zona euro, devido à “fraca procura interna ligada à inflação elevada e às condições financeiras mais apertadas”, que estão a reduzir os gastos".

A presidente do BCE antecipa que a economia deverá "manter-se fraca no curto prazo".

Segundo Lagarde, reflectindo estas dinâmicas, a produção industrial está mais fraca, contida pela fraca procura externa.

O investimento imobiliário e comercial também está mais fraco, enquanto os serviços apesar de mais resilientes, especialmente o turismo, têm diminuído o ímpeto, acrescentou.

“Ao longo do tempo, a queda da inflação, o aumento dos rendimentos e a melhoria das condições da oferta devem sustentar a recuperação”, considera.

A responsável do BCE sublinhou que “o mercado de trabalho continua robusto”, destacando que a taxa de desemprego se manteve em mínimos históricos de 6,5% em Maio e “muitos novos postos de trabalho estão a ser criados, especialmente no sector dos serviços”.

“Ao mesmo tempo, indicadores prospectivos sugerem que essa tendência pode desacelerar nos próximos meses e tornar-se negativa para a manucfatura”, antecipa.

Voltou ainda a apelar aos governos para que retirem as medidas de apoio à crise da energia, para evitar o aumento das pressões inflacionistas no médio prazo, o que de outra forma exigiriam uma resposta mais forte da política monetária.

Lusa/DI

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