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Guimarães transforma antiga fábrica em escola aeroespacial num investimento de 15 M€
Guimarães já iniciou a transformação da antiga Fábrica do Arquinho, em Urgeses, na futura Escola de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, um investimento avaliado em cerca de 15 milhões de euros, dos quais quase oito milhões são apoiados pelo programa NORTE 2030.
A empreitada, com um prazo de execução de dois anos, contempla a preservação e valorização do património industrial, adaptando-o a novas funções de ensino e investigação. A autarquia sublinha que a intervenção aposta na eficiência energética, sustentabilidade e na criação de condições modernas para acolher actividades académicas e científicas.
O projecto prevê a instalação de salas de aula, laboratórios, áreas de investigação e espaços de apoio, num conjunto arquitectónico que combina reabilitação e construção contemporânea, garantindo a integração com a envolvente urbana da rua da Caldeiroa, na histórica zona de Couros.
Além da nova escola, o espaço irá acolher também o Fibrenamics – Instituto de Investigação em Materiais Fibrosos e Compósitos, reforçando o papel de Guimarães como polo de inovação e conhecimento.
A Fábrica do Arquinho, que laborou até ao início do século, chegou às mãos da Câmara Municipal em 2020 no âmbito de um acordo com o promotor imobiliário responsável por um loteamento, que envolveu a cedência do edifício em troca da isenção de taxas de licenciamento, estimadas em 1,5 milhões de euros.
Com esta requalificação, Guimarães ganha não só uma nova centralidade académica, mas também um projecto que liga a memória industrial da cidade ao seu futuro tecnológico e científico.
A empreitada foi adjudicada à empresa Teixeira, Pinto & Soares, S.A., com um prazo de execução de 730 dias.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança (PS), classifica este projecto como “estratégico, e que posicionará Guimarães na vanguarda da formação e inovação tecnológica em Portugal”.
