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CP recebe primeiro de 22 novos comboios ainda este ano

 

CP recebe primeiro de 22 novos comboios ainda este ano

15 de agosto de 2025

A CP – Comboios de Portugal prevê receber até ao final de 2025 o primeiro dos 22 novos comboios regionais encomendados à suíça Stadler. No entanto, as novas composições só deverão entrar em operação na segunda metade de 2026, após a conclusão dos testes e do processo de homologação.

O contrato, assinado em Outubro de 2020 por 158 milhões de euros, inclui 12 unidades bimodo (tracção eléctrica e a diesel) e 10 eléctricas, destinadas sobretudo ao serviço Regional nas linhas do Oeste e Alentejo. O fornecimento prevê também peças sobressalentes, manutenção por pelo menos três anos e formação de pessoal.

As versões bimodais contam com tracção eléctrica e diesel-eléctrica, podendo ser convertidas no futuro para funcionamento apenas eléctrico ou com baterias. Os comboios, de bitola ibérica, têm entre 63,2 e 74,4 metros, capacidade para 375 passageiros (214 sentados) e velocidade máxima de 140 ou 160 km/h, dependendo da alimentação.

O design prioriza acessibilidade, conforto, conectividade, eficiência energética e sustentabilidade, sendo 95% recicláveis - referiu na altura o fabricante em nota de imprensa. Os combóios terão áreas para passageiros com mobilidade reduzida, bicicletas e carrinhos de bebé, bem como rede Wi-Fi, sistemas de informação e possibilidade de venda automática a bordo.

O modelo FLIRT já circula em 21 países, com mais de 2.000 unidades vendidas, e a Stadler é líder no segmento bimodal na Europa, com projectos no Reino Unido e Itália.


Atrasos na entrega. Falha da pontualidade suíca!

Em Abril, a CP reconheceu atrasos na entrega devido a “diversas contingências” apontadas pelo fabricante, que se comprometeu a apresentar um novo cronograma. O possível adiamento motivou protestos, incluindo uma carta da Câmara Municipal de Beja, manifestando preocupação com o impacto no serviço da região.

Segundo a empresa, o reforço do parque de material circulante permitirá aumentar a oferta e preparar a transição para a electrificação total da rede ferroviária.

DI/Lusa