Grupo Tagar investe 28 M€ em novo centro empresarial em Espinho
O Grupo Tagar começa hoje a construir em Espinho um centro empresarial que, mediante um investimento de 28 milhões de euros, disponibilizará 23.000 m2 de áreas industriais e de serviços a empresas de vários sectores.
Localizada na freguesia de Paramos, a empreitada desse novo equipamento do distrito de Aveiro está implantada num terreno de 58.000 metros quadrados e, segundo revela o director de investimentos do Grupo Tagar, deverá ficar concluída no prazo de dois anos.
“Estamos a falar de um tipo de estrutura que ainda não existe em Espinho e que, além de pavilhões e escritórios para aluguer chave-na-mão, incluirá diversos espaços partilhados para usufruto comum, como salas de reuniões, copa e cafetaria”, afirma Hugo Pinto.
O referido investimento de 28 milhões de euros envolve 50% de capitais próprios do Grupo Tagar, parte dos quais resultantes da gestão do Centro Empresarial da Feira, que, a operar no município contíguo ao de Espinho desde 2017, acolhe actualmente cerca de 70 empresas.
“A operação em Santa Maria da Feira tem tido excelentes resultados e isso gerou uma grande expectativa para o projecto de Espinho, onde, ainda antes de a obra arrancar, já começámos a formalizar o contrato para os primeiros 11.000 metros quadrados de área industrial”, adianta Hugo Pinto.
Se em Santa Maria da Feira o grupo adquiriu as instalações da antiga fábrica de calçado Rohde e depois foi adaptando os vários edifícios do imóvel à sua nova utilização, em Espinho a aposta é em arquitectura de raiz, com base num projecto que procurará garantir ao equipamento “o máximo de eficiência energética” – recorrendo para isso a painéis fotovoltaicos, temporizadores de fluxo de água e outros mecanismos com preocupações ambientais.
Tendo como empresa-mãe a Tagar, firma de Ilídio Tavares e Edgar Garcia que na década de 80 se afirmou na Venezuela com a construção do Metro de Caracas, o Grupo Tagar nasceu em 1999, quando a essa primeira unidade os empresários acrescentaram a Eurotagar, que, operando no aluguer de gruas de torre e gruas móveis, assumiria então diversas obras do sistema rodoviário português.
O grupo tornou-se rapidamente uma referência em autogruas, camiões-grua, plataformas elevatórias e outra maquinaria pesada para as indústrias da construção e metalomecânica, mas, face à crise do início do milénio no ramo das obras, em 2007 alargou a sua actividade também ao sector dos aerogeradores – e, segundo o site da marca, foi assim que lhe viu atribuída "a concretização de quase todos os grandes parques eólicos em Portugal”.
Actualmente, o grupo integra ainda as empresas Idelgrua Ibérica, Gruav, Transtagar e Intergruas, estando presente em 14 países da Europa, África e América Latina.
Lusa/DI