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Finanças e Imobiliário é o setor que mais cresce nas intenções de contratação

10 de setembro de 2024

O mercado de trabalho do sector de Finanças e Imobiliário, em Portugal, vai manter-se dinâmico no último trimestre do ano, segundo dados do ManpowerGroup Employment Outlook Survey, os empregadores revelam intenções de contratação animadoras para o período de Outubro a Dezembro.

De acordo com os empregadores revelam intenções de contratação animadoras para o período de Outubro a Dezembro, com uma Projecção para a Criação Líquida de Emprego de +25%.

Este é o sector em Portugal que mais cresce nas intenções de contratação entre trimestres, evoluindo 7 pontos percentuais face ao registado nos meses de Julho a Setembro. As empresas do sector são, assim, das que mais querem contratar até ao fim do ano, sendo apenas ultrapassadas pelo sector dos Transportes, Logística e Automóvel.

Apesar do crescimento entre trimestres, este valor representa uma descida moderada de 8 pontos percentuais face ao registado no período homólogo de 2023, quando as expectativas dos empregadores nacionais atingiam o segundo valor mais elevado do pós-pandemia e intenções de contratação vigorosas, apesar dos sinais de abrandamento no crescimento económico que já se faziam sentir.

Dos empregadores do sector, 39% pretendem aumentar as suas equipas até ao fim do ano, 14% antecipam ter de reduzir a sua força de trabalho e 47% contam manter o número atual de colaboradores.
“Os sinais positivos ao nível da política monetária, bem como a necessidade das empresas deste setor prosseguirem a sua transformação tecnológica, responderem aos desafios da sustentabilidade e de reporting, bem como atender a uma procura de mercado que se mantém dinâmica ao nível do imobiliário, parecem estar a impulsionar os empregadores das Finanças e Imobiliário a procurar reforçar as suas bases de talento, o que se reflete no maior otimismo que observamos ao nível das intenções de contratação. Apesar desta tendência, a descida moderada comparativamente com o mesmo período do ano passado revela, ainda assim, um otimismo cauteloso por parte destes empregadores, afirma Rui Teixeira, Country Manager do ManpowerGroup Portugal.

Finanças e Imobiliário é o segundo setor que mais prevê contratar nos próximos três meses, sendo apenas ultrapassado pelo setor dos Transportes, Logística e Automóvel

Com a única Projecção para a Criação Líquida de Emprego mais otimista que a do sector das Finanças e Imobiliário, o sector de Transportes, Logística e Automóvel apresenta intenções de contratação que se fixam nos +28%. Em terceiro lugar destaca-se o sector da Energia e Utilities, com uma Projecção de +22%.

A par destes, o sector da Indústria Pesada e Materiais regista uma Projeção de +18%, o sector da Saúde e Ciências da Vida fixa-se nos +17% e Bens e Serviços de Consumo nos +16%. Por fim, os sectores de Tecnologias de Informação e de Serviços de Comunicação são os que apresentam as Projecções menos otimistas, com +12% e 0%, respectivamente.

Globalmente, as empresas do setor das Finanças e Imobiliário são também as segundas que mais querem contrat

A Projecção para a Criação Líquida de Emprego do sector das Finanças e Imobiliário a nível global é de +32%, um valor 5 pontos percentuais acima do registado no trimestre passado, mas 1 ponto percentual abaixo do verificado no mesmo período do ano anterior. Com uma Projecção mais elevada a nível mundial, situa-se apenas o sector das Tecnologias de Informação, com +35%.

Na Região EMEA, onde se situa Portugal, a Projeção do setor é de +28%, situando-se 4 pontos percentuais acima da registada no último trimestre e 1 ponto percentual acima do registado no mesmo período do ano anterior. À semelhança do panorama global, os únicos empregadores mais otimistas que os do setor das Finanças e Imobiliário pertencem ao setor das Tecnologias de Informação (+31%).

O estudo trimestral do ManpowerGroup entrevistou mais de 40.340 empregadores, em 42 países e territórios. O próximo estudo será divulgado em dezembro de 2024 e divulgará as expectativas de contratação para o primeiro trimestre de 2025.