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Fabricantes de janelas pedem ao Governo juros baixos para melhorar habitações

Foto de diana.grytsku em Freepik

Fabricantes de janelas pedem ao Governo juros baixos para melhorar habitações

15 de dezembro de 2025

A Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) recomenda ao Governo que assegure taxas de juro baixas para garantir a execução do novo apoio financeiro destinado a melhorar o conforto e eficiência energética em habitações, indica um comunicado.

"O apoio à melhoria do conforto e eficiência energética das habitações portuguesas, bem como a necessária transição energética, tem sido marcada por boas ideias, mas que nem sempre têm sido plenamente concretizadas", refere a associação.

Segundo o comunicado da ANFAJE, o Ministério do Ambiente e Energia vai conceder empréstimos reembolsáveis para obras em habitações destinadas à instalação de janelas eficientes, bombas de calor, painéis solares, aplicação de isolamento térmico, sistemas de ventilação natural e obras de eficiência hídrica.


João Gomes - presidente da ANFAJE


Podem candidatar-se ao apoio financeiro particulares, arrendatários com autorização do proprietário, municípios, empresas municipais de habitação, cooperativas, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), associações de moradores e outras entidades com actividade habitacional ou social.

Enquanto espera por "mais informação" sobre o novo programa de apoio, a ANFAJE relembra que o programa Casa Eficiente 2020 "ficou comprometido devido às elevadas taxas de juro definidas pelos bancos, com valores de juros muito próximos ou mesmo superiores às soluções de financiamento de crédito ao consumo", recorda o presidente, João Gomes.

"Somos rápidos a criticar decisões, mas também a elogiar acções que sejam benéficas para todos os portugueses" acrescenta o responsável, citado no comunicado.

Segundo a ANFAJE, a medida do Governo é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será gerida pelo Banco Português de Fomento (BPF), com o apoio técnico da Agência para o Clima (APC).

Lusa/DI