O esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou para 83% no 2.º trimestre, face ao mesmo período de 2024. Na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71%.
A prestação da casa paga ao banco vai descer 123,54 euros em Agosto nos contratos com taxa variável, com um crédito de 150.000 euros, indexado à euribor a 12 meses, segundo uma simulação da Deco.
Entre 19 países europeus inquiridos, o ERA Europe Market Survey 2024/2025 revela que Portugal é onde se espera um maior crescimento das transacções.
Os concelhos da Grande Lisboa lideram a lista dos mais procurados para compra de habitação, são 12 municípios no distrito da capital e oito no distrito de Setúbal, totalizando 20, revela o idealista.
Nos primeiros três meses do ano, foram transaccionados 41.358 alojamentos, num montante de 9.618 milhões de euros, mais 25,0% em número e de 42,9% em valor, face ao mesmo trimestre do ano anterior.
A rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para colocá-la para arrendar foi de 6,9% no 2º trimestre, uns 0,3 p.p. inferior à calculada para o mesmo período de 2024 (7,2%), segundo o idealista.
Apenas 1 em cada três jovens portugueses acredita que conseguirá comprar casa nos próximos anos. Embora o acesso à habitação também continue difícil no país vizinho, o optimismo é maior entre os espanhóis.
A habitação própria é uma realidade para 70% da população, segundo o Instituto Nacional de Estatística - INE. Contudo, o estudo realizado pela Escolha do Consumidor mostra que 43% já têm a casa totalmente paga e 26% continua a pagar o respectivo financiamento.
A Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), lançam incubadora “Gestores de Projecto” para atrair e formar novos talentos no setor das obras e reabilitação.
Os preços das casas em Portugal subiram 7,4% em Maio face ao mesmo mês de 2024. Segundo o idealista, comprar casa tinha um custo de 2.851 euros/m2 no final do mês de Maio, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços subiram 4%.