Recuperação dos meses de confinamento está a ser um pouco mais rápida que o esperado
Rentrée 2020: Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, admite que os indicadores para o mercado residencial até ao final do ano são, por enquanto, positivos.
Para o responsável, os maiores desafios do sector é a adaptação rápida às novas dinâmicas do mercado e necessidades dos consumidores.
Num ano atípico o que podemos esperar do mercado imobiliário na Rentrée?
Muita actividade seguramente, dado que proprietários, inquilinos, investidores e compradores têm que tomar decisões.
As alterações na estrutura familiar dos portugueses são a principal razão para a procura de diferentes soluções de habitação, e estas são também dinâmicas naturais e constantes, que estão a gerar em muitas famílias novas necessidades de habitação, que não podem continuar a adiar.
Hoje, mais que nunca, os stakeholders do sector imobiliário têm que monitorizar, constantemente, todos os indicadores de mercado e actuar rápido.
Quais os desafios que o sector tem pela frente?
Adaptar-se rapidamente às novas dinâmicas do mercado e necessidades dos consumidores, não confundindo percepções com alterações reais e permanentes do comportamento dos consumidores, quer empresariais, quer particulares.
Quais as previsões para o mercado até ao final do ano?
Estamos a viver um momento sem precedentes na história recente e com impactos ainda por decifrar na sua plenitude, quer nas nossas vidas, quer na economia e, consequentemente, neste sector. Contudo, no curto prazo a recuperação dos meses de confinamento está a ser um pouco mais rápida que o esperado e os indicadores para o mercado residencial até ao final do ano são, por enquanto, positivos.