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Crise económica ainda não impactou o sector imobiliário mas os efeitos vão ser sentidos

23 de setembro de 2020

Rentrée 2020: Eduardo Garcia e Costa, presidente Keller Williams Portugal, revela que numa viragem da economia ninguém com exatidão consegue  prever quando, como e com que intensidade estes efeitos se irão fazer sentir.

Para o responsável o sector tem pela frente dois grandes desafios: a tecnologia e o impacto da recessão económica no mercado imobiliário.

Num ano atípico o que podemos esperar do mercado imobiliário na Rentrée?

Depois de uma travagem brusca em Março e Abril provocado pelo confinamento obrigatório durante o estado de emergência, o mercado imobiliário tem vindo a recuperar a sua actividade desde Maio. Apesar da maior quebra do PIB em termos históricos no 2º trimestre do ano estamos agradavelmente surpreendidos pela forma como o mercado imobiliário se está a comportar.

A KW em Julho e Agosto teve os melhores meses de 2020 (mesmo comparando com os meses pré-covid) como resultado da excelente adaptação à realidade mais digital que o impacto do Coronavírus e do distanciamento social veio provocar.

Quais os desafios que o sector tem pela frente?

O sector tem pela frente dois grandes desafios: a tecnologia e o impacto da recessão económica no mercado imobiliário.

A evolução económica durante os próximos meses irá ser determinante para entender que impacto irá ter no mercado imobiliário (algo que até à data não se fez sentir).

A KW tem defendido que a tecnologia vai revolucionar o sector imobiliário e os últimos meses aceleraram esta tendência para uma base mais digital. A KW tem estado a preparar-se há mais de três anos para esta alteração que a tecnologia provocará na mediação imobiliária através de fortes desenvolvimentos efectuados no mercado norte-americanos e que iniciamos a sua implementação em Portugal durante os últimos meses. Estes desenvolvimentos têm sido reconhecidos por grandes players do sector da tecnologia como a Google. Um dos principais benefícios que já se fez sentir é o acesso da equipa em Portugal à mesma formação de qualidade que os nossos colegas nos EUA. Entre os dias 14-17 de Setembro teremos o primeiro evento de formação digital de formação à escala mundial por apenas 119 USD quando anteriormente era necessário comprar uma viagem de avião para os US, pagar a estadia num hotel para além do acesso à formação num centro de convenções. Vamos ter muito mais pessoas da nossa equipa e do mercado a perceberem a qualidade da nossa empresa. No entanto, a maioria dos benefícios destes desenvolvimentos tecnológicos para a nossa operação em Portugal ainda não ocorreram.

Quais as previsões para o mercado até ao final do ano?

A crise económica que esta pandemia provocou ainda não impactou de forma significativa o sector imobiliário. Como o sector imobiliário não é independente do resto da economia os seus efeitos irão inevitavelmente fazer-se sentir.

Como sempre acontece nestes momentos de viragem da economia ninguém com exatidão consegue  prever quando, como e com que intensidade estes efeitos se irão fazer sentir.

A nossa equipa está preparada para o SHIFT de mercado tendo formação diária diretamente dos US e uma forte adaptação do nosso programa de formação local sobre como se devem adaptar ao novo contexto partilhando mundialmente as melhores práticas. A velocidade de adaptação e de aprendizagem da nossa equipa está a ser notória. Os resultados dos últimos dois meses irão continuar a acontecer nos próximos meses com ganhos claros de quota de mercado.