Crescimento da TAP deve atingir os 6% ou 7% nos próximos dois anos
Nos próximos dois anos, a TAP deve atingir um crescimento na ordem dos 6 ou 7%, avançou hoje, Luís Rodrigues, CEO da companhia aérea portuguesa, durante o 48º Congresso da APAVT - Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo.
O responsável admitiu que estamos habituados a resultados pós-covid e i'sso não será sempre possível. 3, 4, 5% é bom. 6 e 7% é o que estamos agora a pensar para os próximos dois anos'.
Durante a sua intervenção, na conversa com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, o CEO lembrou ainda das dificuldades sentidas quando chegou à TAP há sete meses. Encontrou uma empresa desorganizada, um desfazamento de horários, aviões que não estavam a ser utilizados e recursos humanos insatisfeitos. Lembrou que a sua primeira missão foi auscultar e perceber como se encontrava a companhia e realizar um diagnóstico. Nessa percepção das condições da empresa, salientou que encontrou algumas dificuldades no seu funcionamento, nomeadamente a saída de cerca de 3000 profissionais da TAP durante a pandemia e que levaram consigo o conhecimento da indústria da aviação. Também o atraso tecnológico foi um dos problemas detectados e a falta de investimento nesta matéria.
Neste momento, o Luís Rodrigues indica que o ambiente socio-económico está mais estabilizado e a Tap e sindicatos estão agora alinhados.
De recordar, que o actual CEO da TAP chegou à liderança da companhia áerea portuguesa em Abril, para substituir Christine Ourmières-Widener, após o caso do pagamento de cerca de 500 mil euros de indemnização pela saída da ex-administradora da TAP, Alexandra Reis.
O responsável falou durante o 48º Congresso da APAVT - Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo, que terminou hoje no Porto, subordinado ao tema 'Inteligência Artificial: A revolução do século XXI'.