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Da página web da Century 21 Portugal

Century 21 Portugal regista mais de 25 mil transacções e um volume de negócios superior a 4,3 MM€ em 2024

24 de janeiro de 2025

A Century 21 Portugal atingiu, em 2024, um volume total de negócios de 4,3 mil milhões de euros. Durante esse período,  foram realizadas 25.927 transacções, das quais 20.653 foram vendas e 5.274 corresponderam a arrendamentos.

A facturação da Century 21 Portugal no ano que agora terminou subiu de 89.391.991 euros em 2023 para 116.889.733 euros, o que representa um crescimento significativo de 31%;

O preço médio de venda foi de 206.857 euros, mantendo-se alinhado com as expectativas do mercado e as necessidades dos clientes;

Em 2024, os Estados Unidos destacaram-se como o principal país de origem de clientes estrangeiros, com um crescimento superior a 110%. O Reino Unido aumentou 136,32%, e a Alemanha teve o maior crescimento percentual, atingindo 200,39%. O top-10 inclui também Índia, Noruega, Lituânia, França, Holanda, Espanha e Itália, reflevtindo um crescente interesse no mercado imobiliário português.

A Century 21 Portugal encerrou o ano de 2024 com resultados robustos, alcançando 25.927 transações imobiliárias – das quais 20.653 foram vendas e 5.274 arrendamentos – e um volume de vendas superior a 4,3 mil milhões de euros (+18% face a 2023). Já a faturação total da rede atingiu os 116,8 milhões de euros, representando um crescimento de 31% face aos 89,4 milhões registados em 2023.

Em comunicado, a rede de mediação afirma que “O número de transacções imobiliárias acelerou principalmente a partir do segundo trimestre, com um crescimento de 22% no terceiro trimestre e de 29% no último, em comparação com os períodos homólogos”. Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) já desenhavam esta tendência ascendente no sector imobiliário: durante os meses de Verão do ano passado, a venda de casas deu um salto: foram vendidas 40.909 habitações, um aumento de 19,4% em comparação com o período homólogo.


Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal


3.º e 4.º trimestres mais produtivos

No entanto, enquanto o INE indica que o preço médio das casas em Portugal registou um aumento superior a 10% em 2024, especialmente fora das grandes cidades de Lisboa e Porto, a Century 21 Portugal conseguiu manter o valor médio das suas transacções em linha com o ano anterior – 206.858 euros, reflectindo um crescimento de apenas 1% face a 2023.

Este equilíbrio foi alcançado através de um foco na oferta de soluções habitacionais ajustadas ao poder de compra das famílias portuguesas, um factor determinante para o aumento de 16% no número total de vendas realizadas pela rede ao longo de 2024. De acordo com os dados da Century 21 Portugal, as vendas registaram um crescimento consistente ao longo do ano, com aumentos trimestrais de 1% no 1.º trimestre, 9% no 2.º, 22% no 3.º e 29% no 4.º.

A descida das taxas de juro e a alteração da regra macroprudencial, que anteriormente obrigava os bancos a calcular a taxa de esforço dos clientes considerando um acréscimo de 3% sobre a Euribor, contribuíram para um maior acesso à habitação. Este alívio financeiro foi fundamental para sustentar a confiança dos portugueses no mercado imobiliário e impulsionar os resultados alcançados.

Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, salienta que "estes resultados reflectem o empenho da rede em compreender as dinâmicas do mercado e em oferecer soluções acessíveis e ajustadas às necessidades dos portugueses”.

No segmento do arrendamento, os dados mais recentes do INE apontam um aumento de 10,7% no terceiro trimestre de 2024. No entanto, na rede Century 21 Portugal, o valor médio mensal registou um crescimento ainda mais expressivo, passando de 1.182 euros em 2023 para 1.506 euros em 2024, reflectindo a crescente pressão sobre este mercado e a procura concentrada em áreas de maior dinamismo económico, como Lisboa e Porto.

“A ausência de incentivos para que pequenos e grandes proprietários coloquem os seus imóveis no mercado de arrendamento, aliada à falta de políticas eficazes para promover soluções ‘built-to-rent’ e à persistência de um mercado de arrendamento informal e pouco fiscalizado, são factores determinantes para esta escalada de preços. É urgente criar um ambiente regulatório estável e atractivo que promova mais oferta no mercado de arrendamento e responda de forma eficaz às necessidades habitacionais das famílias portuguesas”, sublinha Ricardo Sousa.



Presença no Salão Imobiliário


A  origem dos clientes estrangeiros

A atractividade de Portugal enquanto destino de investimento habitacional internacional também se destacou em 2024 - sublinha a rede de mediação imobiliária. “Os Estados Unidos consolidaram a sua posição como o principal país de origem de clientes estrangeiros que compram através da rede Century 21 Portugal, registando um crescimento superior a 110% em volume de procura. O Reino Unido, embora com um volume inferior ao dos EUA, apresentou um crescimento expressivo de 136,32%, reflectindo um interesse contínuo no mercado imobiliário português”.

“Já a Alemanha - prosssegue o comunicado -, apesar de registar o menor volume absoluto entre os principais mercados internacionais, destacou-se com o maior crescimento percentual, atingindo 200,39%. O top-10 dos mercados internacionais inclui ainda Índia, Noruega, Lituânia, França, Holanda, Espanha e Itália, com estes últimos a registarem também um forte crescimento na procura.

“Estes dados confirmam a crescente atractividade de Portugal no mercado imobiliário internacional. O forte interesse dos EUA, Reino Unido e Alemanha destaca a confiança dos investidores estrangeiros, enquanto os mercados emergentes como a Índia e países do Norte da Europa começam a ganhar relevância, reforçando a necessidade de políticas estáveis para apoiar este dinamismo”, afirma Ricardo Sousa.


Tendências e desafios para o sector imobiliário

As perspectivas para 2025 exigem um equilíbrio cuidadoso entre desafios e oportunidades. Quatro factores principais vão continuar a influenciar positivamente o mercado, segundo a rede de mediação:

Um mercado de trabalho dinâmico, com a taxa de desemprego projectada abaixo dos 8% e um número recorde da população activa, que ultrapassou os 5,2 milhões de pessoas em 2024, de acordo com os dados mais recentes do INE, reflectindo a recuperação económica e o fortalecimento do emprego em diversos sectores;

A perspectiva de descida das taxas de juro, reforçada pela última redução anunciada pelo Banco Central Europeu e pelo relatório de Outubro do Banco de Portugal, que destaca o impacto positivo desta tendência na dinamização do mercado de habitação, ainda que a um ritmo mais lento do que inicialmente previsto;

Alterações demográficas, incluindo um saldo migratório positivo e o crescimento populacional nas áreas metropolitanas, como evidenciado pelos dados finais dos Censos, que confirmam um aumento significativo da população na Área Metropolitana de Lisboa. Este cenário é reforçado pelas estatísticas mais recentes do INE sobre emigração, que apontam para uma redução no número de saídas e um aumento na atracção de residentes para o país, contrastando com o declínio populacional nas regiões do interior;

A visibilidade internacional de Portugal, que continua a atrair investidores de mercados tradicionais como EUA, Reino Unido e Alemanha, e novos mercados como o Médio Oriente e Índia.

Estes factores vão impulsionar a procura, no entanto a recuperação do número de transacções e da esperada estabilização dos preços, vai obrigar os portugueses a abdicar de alguns critérios de selecção da casa desejada, como a zona, o tamanho da casa e alguns extras para conseguirem adquirir ou arrendar a casa que necessitam.

Para enfrentar esta realidade, é crucial agilizar e repensar os planos urbanísticos numa escala e perspectiva metropolitana, optimizando a utilização dos solos. É igualmente necessário rever os códigos de construção, adaptando as regras à tecnologia disponível e às novas preferências das pessoas, bem como investir, com urgência, na melhoria da mobilidade urbana, de forma a conectar as áreas residenciais periféricas aos centros de emprego, serviços, educação, saúde e cultura.


Confiança crescente na mediação imobiliária

“Actualmente, a maioria das transacções imobiliárias em Portugal passa por um agente imobiliário. Contudo, para sustentar esta confiança, é fundamental enfrentar questões estruturais na mediação imobiliária, aponta a rede de mediação”. São elas:

Regulação e legislação – A profissão imobiliária carece de uma actualização legislativa que acompanhe as novas tecnologias, as novas tipologias de operadores e a evolução das necessidades dos consumidores. A introdução de formação obrigatória, licenças específicas para agentes e maior supervisão regulatória é essencial para garantir maior transparência e segurança nas transações.

Evolução demográfica – A adaptação às novas gerações, e ao crescimento da procura internacional de diferentes países e culturas, obriga os operadores a políticas e procedimentos mais inclusivos e ajustados às expectativas das pessoas que decidem recorrer aos serviços de um agente imobiliário.

Evolução tecnológica – A tecnologia está a revolucionar a gestão da relação entre clientes e agentes imobiliários, bem como a forma como são conduzidas as transacções e concluídas as operações no sector. A automatização dos processos está a transformar significativamente o modo como são feitas as transacções imobiliárias, proporcionando uma experiência mais segura, ágil e transparente para o consumidor. Estas ferramentas tecnológicas devem ser aproveitadas pelos agentes imobiliários para acrescentar valor aos clientes, ao mesmo tempo que aumentam a eficiência em cada etapa do processo.

“Com uma regulação clara, práticas éticas e um compromisso contínuo com a inovação e sustentabilidade, acreditamos que a mediação imobiliária em Portugal está preparada para enfrentar os desafios futuros e reforçar a sua posição como referência internacional”, conclui Ricardo Sousa.


O mercado de luxo é muito influenciado por investidores estrangeiros