Câmara do Porto pretende afetar 106 imóveis ao arrendamento acessível até 2026
A Câmara do Porto pretende, até 2026, reabilitar e afetar ao regime de arrendamento acessível 106 fogos, alguns dos quais já concluídos e outros a iniciar, fruto de um investimento de 19,3 milhões de euros, foi hoje revelado.
Numa apresentação ao executivo municipal, o vereador com o pelouro do Urbanismo, Pedro Baganha, esclareceu que desde o final de 2021 foram transferidos para a gestão da empresa Porto Vivo, SRU, 271 imóveis para arrendamento acessível.
Dos 271 fogos, 106 careciam e carecem de obras de reabilitação e edificação, esclareceu o vereador, acrescentando que em nove imóveis a empreitada já foi concluída.
A estes nove, soma-se a reabilitação de seis imóveis na zona de Costa Cabral que deverá terminar este ano.
No próximo ano e até 2026, as empreitadas nos restantes 91 fogos deverão estar concluídas, acrescentou Pedro Baganha.
A reabilitação dos 106 imóveis representa um investimento de 19,3 milhões de euros, sendo que 8,7 milhões de euros são financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Durante a reunião foram ainda discutidas outras matérias na área do urbanismo, tendo o executivo sido unânime em aprovar a abertura do período de discussão pública do projeto de loteamento do bairro de São João de Deus.
"Este loteamento é instrumental, serve para regularizar os imóveis que existem em São João de Deus. Não se pretende alterar o bairro, mas se futuros enquadramentos vierem a precisar de ampliações, o loteamento já contempla", esclareceu Pedro Baganha.
O loteamento permitirá construir sete lotes, seis dos quais destinados a habitação social com um máximo de 449 fogos e um lote para serviços.
Situado na freguesia de Campanhã, o bairro S. João de Deus foi construído em 1994 e era inicialmente constituído por 706 fogos, repartidos por 144 moradias e 28 blocos habitacionais.
Lusa/DI