Câmara de Aveiro coloca em hasta pública 32 lotes por 5,7 milhões de euros
A Câmara de Aveiro aprovou hoje o procedimento de venda por hasta pública de 32 lotes, que no conjunto correspondem a 5,7 milhões de euros de valor base.
A deliberação, tomada pela maioria PSD/CDS/PPM, contou com o voto contra do PS, por discordar de algumas das operações previstas e do método de colocar todos os imóveis num só concurso.
Rui Soares Carneiro (PS) deu como exemplo de desacordo a venda de lotes junto à Capela das Quintãs, que para o vereador socialista deveriam ser destinados a construção e arrendamento público, através da estratégia local de habitação, porque “o governo tem disponibilidade financeira” para o apoiar.
Outra discordância que manifestou foi em relação a um lote de terreno junto à rotunda das Glicínias, que na visão do vereador socialista melhor seria destinar a espaço ajardinado de fruição pública, mas foi sobretudo a venda do parque de estacionamento junto ao Hospital, à Universidade e ao Seminário o lote em que a atenção dos vereadores da oposição mais se deteve.
“Era importante discutir a solução urbanística para esta parcela que é muito importante e ocupa uma posição estratégica, tendo em conta a ampliação do Hospital e o Centro Académico Clínico”, comentou o vereador Fernando Nogueira, também do PS.
O presidente da Câmara, Ribau Esteves, assumiu o compromisso de trazer ao executivo o processo de licenciamento, mas adiantou que o edifício a construir no local deverá corresponder a um conjunto de características definidas para aquela área de quase 7500 metros quadrados.
Terá um corpo central com uma cércea máxima de cinco pisos, a que se agregam dois corpos de um só piso, sendo a área bruta de construção de 7200 metros quadrados no total.
Ao nível do rés-do-chão haverá uma área dedicada a comércio e serviços de 860 metros quadrados e um piso de estacionamento com 2700 metros quadrados, a que acrescem em cave 3800 metros quadrados de estacionamento público e 2400 metros quadrados de estacionamento privado, reservado aos moradores.
Lusa/DI