Bayview Horizon
Bayview é um dos últimos projectos de primeira linha de Cascais e os portugueses são os principais compradores
Está em construção um dos últimos projectos de primeira linha de Cascais, o Bayview, onde um dos seus maiores trunfos é a vista privilegiada para o Atlântico. São três empreendimentos: o Bayview Horizon que já está pronto; o Bayview Atlantic em fase final de construção e o Bayview Cascais Bay cujas obras estão em andamento. Em todos eles, os principais compradores são portugueses.
Promovido pela Grand Bay Residences, o projecto tem a assinatura do atelier de arquitectura Fragementos e da empresa de engenharia Quadrante. A arquitectura paisagista é da autoria Caldeira Cabral e Elsa Severino. A construção está a cargo da Teixeira Duarte e Engexpor. A Porta da Frente Christie's tem a seu cargo a comercialização do Bayview.
Segundo Rafael Ascenso, Fundador e Partner da Porta da Frente Christie’s, este projecto tem sido um sucesso de vendas e a maioria dos compradores são portugueses. No Horizon, 50% dos apartamentos foi vendido a cidadãos nacionais, 20% a brasileiros e 10% a espanhóis. Já o Atlantic conta com vendas a 60% de portugueses e 25% a brasileiros. No Cascais Bay, 46% dos compradores são de Portugal, 21% do Brasil e 16% da Rússia.
Trata-se de um projecto que goza de uma localização privilegiada. Praticamente, todos os apartamentos dos três empreendimentos têm vista sobre o Atlântico. Além da localização, o Bayview foi projectado para usufruto dos espaços exteriores. Jardins e piscinas vêm completar o cenário visíviel de todo o empreendimento.
Trata-se de um projecto que tem atraído muitos interessados e com a vantagem de ser um empreendimento que irá transformar a entrada nascente de Cascais. Com uma área de implantação de 21.700 m2, o projecto implica ainda a reabilitação total do espaço Auchan. Depois das obras de renovação, este espaço comercial ira ainda beneficiar de um espaço exterior verde de usufruto público.
Situado na zona noroeste do condomínio, o Bayview Horizon foi o primeiro edifício a ser comercializado, com 35 unidades, com apartamentos T1 a T4+1. Os preços vão de 335.000 euros a 3.500.000 euros. Além das principais nacionalidades já mencionadas, outras já compraram no Horizon: Reino Unido, Irlanda, França, Angola, Itália, Suíça e Holanda.
O Bayview Atlantic oferece 17 fracções de tipologias T1 a T3 duplex, com varandas e terraços privativos. Os preços vão de 550.000 euros a 2.200.000 euros. Além dos já referidos portugueses e brasileiros, também os compradores são do Reino Unido, Irlanda, França, Angola, Itália, Suíça e Holanda.
Os quatro edifícios do Cascais Bay representam a última fase do projecto Bayview, com uma vista sobre o mar. Com apartamentos T0 a T4 duplex, os preços vão dos 545.000 eurs a 6.700.000 euros. Também neste empreendimento, além dos portugueses, brasileiros e russos, cidadãos do Reino Unido, Irlanda, França, Angola, Itália, Suíça, Holanda, estão entre os compradores.
Na opinião de Rafael Ascenso, o interesse por este empreendimento de luxo é resultado da qualidade do projecto e da sua localização. O responsável adianta ainda que o imobiliário de luxo é também um segmento que sofre com a falta de oferta e projectos desta natureza são muito procurados.
Investir em imobiliário tornou-se mais seguro
"Nestes últimos quatro anos verificou-se uma alteração grande no mercado imobiliário de luxo, sobretudo no aumento dos preços. Outra tendência que se registou a partir de 2019, foi um aumento de vendas a portugueses. Este cenário acontece devido a uma grande desconfiança sobre o sistema financeiro e investir em imobiliário tornou-se mais seguro. A pandemia também foi um motivo de insegurança e com as poupanças muitos investiram no imobiliário", salienta Rafael Ascenso.
O Fundador e Partner da Porta da Frente Christie’s, identifica outro factor para o investimento no imobiliário, "a inflação, porque quem investir em imobiliário não perde dinheiro". Rafael Ascenso, acentua ainda o aumento dos compradores portugueses, tendo a Porta da Frente Christie’s já realizado mais de metade das transações a cidadãos nacionais. Depois dos portugueses, os principais compradores são brasileiros e agora americanos.
O responsável acrescenta ainda que também em Cascais existe falta de oferta e daí os projectos venderem-se rápido. "Mas em Lisboa também não sentimos retração nem em preço nem em transação. Agora já se vende a 20 mil euros m2. O problema do mercado só pode ser resolvido com a oferta, mais espaço para construir e processos de licenciamento mais rápidos", conclui Rafael Ascenso.
