Assembleia Municipal de Lisboa irá pronunciar-se sobre o Plano de Urbanização do Vale de Santo António
O plano já teve várias versões, transitando de executivo em executivo camarário. Um hábito muito português e também incomprensível já que o território envolvido é um dos maiores da capital com capacidade de urbanização em grande escala, numa cidade com enormes carâncias habitacionais e de equipamentos públicos.
No dia 30 de Outubro, a versão final da proposta de alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António foi finalmente aprovado pelo executivo presidido por Carlos Moedas. O plano prevê a construção de 2 400 casas, um parque verde, equipamentos sociais, desportivos e culturais e novos miradouros. Será agora submetido à Assembleia Municipal de Lisboa.
A área de intervenção do Plano de Urbanização do Vale de Santo António abrange as freguesias da Penha de França e São Vicente e possui 480.000 m2, sendo 94% propriedade municipal, 4% propriedade do Estado e 2% propriedade privada.
Segundo a vereação, “Esta operação de grande escala terá uma execução faseada através de unidade operativas, num prazo previsto de 12 anos”.
O plano prevê 2 400 habitações a preços acessíveis, para seis mil novos habitantes, tendo por pretensão “que todos os serviços e necessidades básicas dos moradores estejam à distância de uma deslocação de 15 minutos, a pé ou de bicicleta”.