



Museu do Amanhã no Rio de Janeiro é o edifício mais verde
Um ano após a sua inauguração, o Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, da autoria do arquitecto espanhol Santiago Calatrava, conquistou o Prémio MIPIM 2017 para melhor edifício verde.
Foi um dos ícones arquitectónicos dos Jogos Olímpicos no Brasil, o Museu do Amanhã oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca promover a inovação e divulgar os avanços da ciência. A sua construção foi um desafio a vários níveis.
Para saber, foram necessários mais de 3.000m2 de vidro de alta performance Guardian SunGuard(R) Solar Neutral 67 foram instalados em mais de 750 painéis de forma a permitir a iluminação do interior de 15.000m2 do Museu que se transformou numa peça chave da revitalização da zona portuária em Porto Maravilha, na baía do Rio de Janeiro.
Alguns dos elementos distintivos do edifício, como envolvente ligeira, têm como cunho o uso do vidro. Um deles é a concha de vidro que se abre como uma janela sobre a fachada do museu; outra, a sucessão vítrea de janelas triangulares constituídas por vidro de alto rendimento ‘made in Spain’ da Guardian Glass.
O Museu do Amanhã ocupa 15.000m2 e está rodeado de espelhos de água, jardins, uma ciclovia e uma área de lazer, numa superfície total de 34.600m2. “A ideia é que o edifício fosse o mais étereo possível, quase flutuando sobre o mar, como um barco, um pássaro ou uma planta”, explica Santiago Calatrava.
Foram utilizados os materiais que configuram a arquitectura do século XXI: o betão, o metal e o vidro. “A nossa intenção com este museu era criar algo que levasse o visitante a entender a época em que vivemos”, afirmou a directora geral do Património e Cultura da Fundação Roberto Marinho, Lucia Basto.