Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Sustentabilidade
Uma ‘pele’ para edifícios que gera energia 'Made In Portugal'

 

Uma ‘pele’ para edifícios que gera energia 'Made In Portugal'

 

Uma ‘pele’ para edifícios que gera energia 'Made In Portugal'

 

Uma ‘pele’ para edifícios que gera energia 'Made In Portugal'

15 de agosto de 2016

Skinenergy é um projecto que consiste em criar um produto que se caracteriza como sendo uma 'pele ou membrana' de revestimento de edifícios ou equipamentos que é ao mesmo tempo um elemento gerador de energia. “Esta ideia começou a ser desenhada à cerca de um ano e meio, e daí até hoje têm sido feitos desenvolvimentos capazes de a poder vir a transformar num produto comercializável”, refere Ricardo Sousa, um arquitecto e autor do projecto.

Inovação e sustentabilidade estão na génese deste negócio. O projecto surge de uma dualidade de critérios que se sobrepõem, estando de um lado uma forte preocupação ambiental e por outro uma falha de um tipo de produtos no mercado dos materiais de revestimento de edifícios e equipamentos, associados às energias renováveis.

Membrana flexível        

O revestimento tem por base elementos de composição plástica como que uma membrana flexível elaborada em duas camadas, uma membrana flexível e leve de base e uma outra de revestimento pelo exterior também flexível mas composta por células fotovoltaicas em silício amorfo para a captação da luz solar. Esta “pele” pode ter várias cores, padrões e até transparências. Poderão também ser usadas chapas de alumínio de fina espessura com as mesmas células fotovoltaicas pelo exterior, isto para casos especiais e em fachadas opacas. Qualquer uma das variantes tem a possibilidade de ser personalizada na sua forma de aplicação, tamanho e cor.

Estas membranas são ancoradas ao edifício ou estrutura através de elementos que são de fixação e ao mesmo tempo microgeradores de energia que actuam com pequenos movimentos, movimentos esse que surgem pelo vento, pequenas brisas e pelo movimento criado através do batimento da chuva. Estas peças de fixação estão a ser desenvolvidas em parceria com a Universidade do Minho e o seu departamento de Física nas áreas de I&D para a integração de materiais de nova geração em equipamentos do dia-a-dia a custos reduzidos.

Poupança para a atmosfera de 626,52kg de co2 por ano em cada m2

Nesta fusão de aplicações surge a maior vantagem competitiva e ainda não disponibilizada pelo mercado actual. Com um só custo e aplicação, podemos revestir, proteger e gerar energia, tendo ainda a possibilidade de obter um modelo arquitectónico contemporâneo e cuidado. Os valores de geração de energia em regime híbrido são de aproximadamente 120 Wp/m2 o que totaliza 1051,20 kWh/ano por cada m2 instalado. Estes valores de produção representam uma poupança para a atmosfera de 626,52kg de co2/ano em cada m2 de aplicação do sistema Skinenergy.

Este sistema tem ainda a vantagem de poder ser aplicado em qualquer edifício, desde na construção de raiz até edifícios antigos. A reabilitação e regeneração urbana estão também na mira do Skinenergy.

Nesta fase, Ricardo Sousa procura possíveis parcerias com potenciais investidores que acreditem no projecto e estejam também dispostos a serem aliados neste produto inovador.